“A origem da gravata data do século XVII, na França, sob o reinado de Luís XIV. Entre seus batalhões, alguns formados por mercenários, o rei empregava soldados croatas, que eram reconhecidos facilmente por um grande lenço usado ao redor do pescoço. Era o nascimento do Plastrão (gravata longa, cujas pontas se cruzam obliquamente). A palavra “gravata” é uma corruptela de “croata”.
A moda foi mais do que bem-vinda, inclusive pelos cirurgiões da época que usavam colarinhos enormes. Era um alívio para eles poder operar prendendo suas golas de pontas longas com o novo laço. Logo, antes do seu modelo mais comum, a gravata surgiu como gravata borboleta, nome que vem obviamente do seu formato.
Uma curiosidade: o escritor Balzac, achava que a borboleta, além de peça do vestuário, tinha uma função importante no estado de saúde de quem a usava. Sabe-se lá por quê. Talvez por isso, exista um quadro de Manet, onde vemos uma moça nua, mas sem dispensar a gravata.
Frank Sinatra popularizou a gravata borboleta nas décadas de 40 e 50. São comuns os filmes, fotos e capas de disco onde ele aparece com uma borboleta de laço desfeito, jogada displicentemente em volta do pescoço.
Para mim, o mais prático da borboleta é que você nunca corre o risco de pingar molho na gravata.