Giba deu um show e surpreendeu os espectadores e jurados no Dança dos Famosos 2014. O ex-atleta conversou com o site do Faustão sobre carreira, família, vaidade, novos projetos, superação e esporte. Sobre as mil facetas que tem exercido após a sua aposentadoria das quadras, ele comemora seu maior desafio: "Tudo que faço é de coração. Dançar foi o mais difícil porque eu não fazia isso antes. Sou comentarista, mas falo de algo que vivi durante 20 anos e cozinhar, eu sempre cozinhei".
Sexy
Giba arranca suspiros onde passa e desde os tempos de quadras o público feminino sempre o seguiu. Ao ser questionado se considera-se um homem sexy, o ex-atleta desconversa: "Nunca pensei nisso, eu só tento ser eu mesmo! Não sei", risos.
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Metrossexual
O ex-participante do "Dança" assume ser vaidoso e não se incomoda com o possível rótulo de metrossexual: "Acho que hoje em dia o mundo está completamente mudado. Todos nós devemos nos cuidar e isso é uma precupação geral. Principalmente, no meu caso, que estou ao lado de uma mulher bonita. A preocupação é ainda maior!"
Paizão
Giba é pai de Patrick e Nicoll, frutos do seu primeiro casamento. Ele comenta como lida com a distância dos primogênitos: "É complicado dizer como lidamos. Sempre que podemos estamos juntos e quando não dá, nos falamos fala pela internet. A tecnologia nos dá esse poder". Casado com a modelo Malu Daudt, Giba confirma que deseja ser pai novamente, mas sem data prevista: "Eu quero bastante ter mais um filho. Estou entregando".
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Lágrimas
Ao longo de sua trajetória, Giba foi as lágrimas inúmeras vezes: em momentos de conquistas, derrotas e de superação. Para ele, um homem cair em lágrimas não é motivo de vergonha: "O choro é o desabafo da alma", disparou. Ele continua: "Se não chorarmos, talvez venham doenças ou o rancor. O chorar faz parte da gente, é uma coisa boa. Ficamos tão aliviados e colocamos tudo para fora".
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(Foto: Inácio Moraes/TV Globo)
Lição de vida
Giba foi diagnosticado com leucemia aos seis meses de vida e superou a doença. O ex-atleta faz questão de relembrar o fato e dá força àqueles que passam pelo mesmo drama: "Eu não lembro como foi, mas vendo a emoção da minha mãe, da minha irmã e de todos os meus familiares, dou ainda mais graças a Deus por ter me tornado jogador de vôlei e poder ajudar as pessoas. O que posso passar é a positividade! A família é imprescindível nesse momento, porque algumas vezes uma doença pode separar pessoas. Encarar de frente é sempre a melhor solução".
(Foto: Camila Camacho / Gshow)
Comentarista
Giba faz parte do timaço de comentaristas da TV Globo e avaliou seu desempenho. O ex-craque das quadras garantiu que não teme falar com franqueza sobre as jogadas de seus colegas de vôlei: "Todos eles conhecendo a minha índole sabem que se eu faço alguma ressalva é para o crescimento deles. Jamais para colocá-los para baixo, pela história que eu construí no voleibol, pela confiança que conquistei ao longo desse anos ao lado dos meus companheiros".
Bernardinho
Giba foi treinado pelo líder nato e técnico da Seleção Brasileira de Vôlei, Bernardinho. Sobre o treinador, ele só tem boas recordações: "O Bernardo me ensinou muito! Como técnico é um psicólogo. Acho que umas das coisas que aprendi com ele foi saber quem eu sou e tirar o melhor de mim. Ele conhecia o caráter de cada um. Um fala mais, o outro brinca mais, e a partir daí ele sabia como tocar nessas pessoas sem agredi-las. Esse foi o maior ensinamento que eu tive dele".
Seleção Brasileira de Vôlei
Giba ainda acompanha e faz a sua análise sobre o atual momento da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei: "Desde de 2002, ficamos de fora apenas de um pódio. Acho que é a única equipe que conseguiu isso dentro de um esporte coletivo. Eu fico muito feliz em saber que o Brasil continua no caminho certo, dando esperanças e sendo uma referência. Não só para o país mas também para outros esportes também."
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Olimpíadas de 2016
Giba comemora os pontos positivos e negativos de disputar uma competição, como os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro: "Tem dois lados: o de estarmos em casa onde a visibilidade é maior, mas a pressão também é maior. O Comitê Olímpico Brasileiro já está trabalhando isso na cabeça dos atletas. Infelizmente no Brasil, quem fica em segundo lugar não é nada, mas fico feliz em ver o trabalho como um todo, não só para 2016, mas também para o futuro".