Em mais um programa que celebra os 70 anos da televisão no Brasil, o 'Conversa' recebe um ator definido por Pedro Bial como "um dos mais versáteis do país". Com meio século de carreira televisiva e boa parte de sua obra disponível no Globoplay, Diogo Vilela volta à telinha hoje, no Zorra, com um novo personagem humorístico.
O ator relembrou personagens históricos e elogiou o fazer televisivo, que disse ser fundamental na formação do ator. A Bial, ele revelou que que a timidez o atrapalhou durante sua carreira, mas a insegurança também fez com que avançasse na profissão:
“O ator, quando sofre, se transmuta. Aprendi a técnica porque tive que me virar, eu me achava feio. Pirei nessa. Eu me achava horrível, é maluco. Minha referência era o Laurinho [Lauro Corona], que era a coisa mais linda do mundo.”
Diogo Vilela se emociona ao falar sobre desmerecimento da classe artística
Vilela conta que, do ano 2000 para cá, existe um culto à personalidade que confunde quem vive da interpretação. Para ele, a última coisa que o ator verdadeiro quer é mostrar quem ele realmente é.
“Tive que conviver com esse paradoxo, eu só sabia representar, eu não sabia ser eu. Inclusive eu não gostava muito de lembrar como eu era.”