Silvio Santos, que faleceu nesse sábado (17), tinha muitas curiosidades que cercavam sua vida. Uma delas foi o sumiço de um terno que ele usou no desfile da Tradição, escola de samba do Rio de Janeiro. Era fevereiro de 2001, e Silvio subiu no carro alegórico da agremiação carioca usando um terno completamente prata feito de seda shantung da marca francesa Dior.
Desenhado pela estilista de Gugu Liberato, Marcia Maia, reza a lenda que a peça foi um presente de apresentador, o que não se sabe se é verdade. A certeza é que a roupa era valiosa para Silvio.
Por isso, tempos depois, o apresentador do Baú da Felicidade e dos aviãozinhos de dinheiro, quis colocar o figurino no Hall da Fama do SBT, localizado na entrada da emissora, uma espécie de museu para os troféus e pertences importantes do patrão.
Começou, então, o rebuliço: pilhas e mais pilhas de roupas, armários… Tudo foi revirado durante a busca pelo terno. E tudo em vão também, já que nada foi encontrado, nem no SBT, nem na casa de Silvio e muito menos no barracão da Escola de Samba.
Querendo reaver a peça, Silvio estabeleceu uma recompensa de R$ 3 mil para quem achasse. Depois ofereceu mais R$ 500.
Até hoje, no entanto, nem sinal do bendito terno prateado Dior. Mas em 2015 o cantor Latino, que casou vestido também com um terno prata, chegou a oferecer seu modelo para Silvio, já que o casamento acabou 1 ano e 4 meses depois da cerimônia.
Em entrevista ao jornal Extra, chegou a dizer: "Se Silvio me pedisse, eu daria o terno para ele. Por que não? Não vou usar mais."