Como cuidar de poinsétia, flor símbolo do Natal

“A ligação dessa flor com o Natal começou porque quando os frades visitavam as casas no século XVI, eles a entregavam como presente para as pessoas. E isso acontecia sempre em dezembro, época em que a poinsétia floresce no Hemisfério Norte. Então, uma coisa combinava com a outra”.

Apesar da origem mexicana e do nome homenagear o botânico americano Joel Roberts Poinsett, que levou a flor para os Estados Unidos em 1825, a poinsétia espalhou-se pelo Brasil pela facilidade do cultivo.

Para mantê-la sempre saudável, é preciso evitar que as raízes fiquem encharcadas. A condição pode causar o apodrecimento desta parte da planta e, consequentemente, a morte.

A indicação é molhar a poinsétia apenas duas vezes por semana, pois não necessita de muita água, ou quando perceber que o substrato perdeu a umidade.

Apesar da importância da luminosidade para o desenvolvimento, a poinsétia não deve ser colocada diretamente sob o sol por longos períodos para evitar queimaduras. Por isso, a luz filtrada, aquela recebida por meio de cortinas ou telas nas estufas, é a mais adequada.

Uma curiosidade sobre a planta é que ela necessita ficar em locais escuros durante algumas horas por dia. O ciclo auxilia na floração e também no processo de coloração das brácteas.

Sim. Mesmo sendo uma das flores preferidas para compor arranjos e enfeitar mesas nas festas de fim de ano em razão da exuberância e do simbolismo, ela necessita de atenção.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, da Fiocruz, a seiva leitosa presente na flor-do-Natal pode causar processos inflamatórios na pele, como edema, coceira e dor, enquanto a ingestão acarreta náuseas, vômito e diarreia.

A orientação é manter a planta longe de crianças e também dos animais domésticos.