A Brazil Potash, que controla a Potássio do Brasil, que produzirá fertilizantes de potássio em Autazes (AM), tocou o sino da bolsa de Nova York hoje, em ação simbólica para marcar a abertura de seu capital na bolsa americana.

A companhia já tem suas ações negociadas desde 27 de novembro sob o código GRO. Desde que seus papéis começaram a ser negociados, já acumularam queda de 33%, saindo de US$ 13,51 no primeiro pregão para US$ 9,05 hoje.

O CEO global da Brazil Potash, Matt Simpson, Mayo Schmidt, presidente do conselho de administração, e Stan Bharti, fundador da empresa, participaram da abertura do pregão. O presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit também estava presente.

A companhia obteve todas as licenças ambientais neste ano, após mais de sete anos de espera. “A Brazil Potash apresenta uma oportunidade extraordinária para abordar um componente crítico da segurança alimentar global.

A posição estratégica da empresa — com seu status de pronta para construção e forte apoio das partes interessadas — cria uma plataforma atraente para desenvolver um fornecimento doméstico crucial de potássio para o setor agrícola do Brasil”, avaliou Schmidt.

A Brazil Potash decidiu abrir seu capital nos EUA para levantar recursos para financiar seu projeto em Autazes e facilitar o acesso ao mercado de capitais. A companhia informa no site oficial que o valor também será usado para capital de giro e outros propósitos, como as necessidades de cumprimento das licenças ambientais e a engenharia e construção da planta.

O trabalho em Autazes deve ser retomado em janeiro. No futuro, a empresa espera, ao menos, abastecer o Brasil com 15% de potássio, reduzindo a necessidade de importar de outros países, em especial do Canadá.

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