A Essere Group anunciou uma nova fase de investimentos no valor de R$ 250 mil para ampliação do Labor 4.0, laboratório de análise do grupo inaugurado em 2022. O novo espaço, previsto para ser inaugurado no primeiro trimestre de 2025, vai permitir a inspeção de nematóides. Leia também Newcastle: Brasil pode ficar sem exportar cerca de 60 mil toneladas de frangoEntregas da Yara Fertilizantes no Brasil caem 13% no segundo trimestreTempo seco faz Raízen moer 15% mais cana no primeiro trimestre da safra Mais de 55% do faturamento da Essere Group, holding de fertilizantes, vem de produtos com menos de 5 anos. Atualmente, 37 projetos estão em desenvolvimento. Segundo o diretor de P&D e novos negócios, Luiz Fernando Schmitt, a empresa está investindo em pesquisa e desenvolvimento, buscando ser referência no assunto. E uma grande parte deste objetivo é a ampliação das atividades no Labor 4.0 Continuar lendo Inaugurado em 2022, o centro em Olímpia (SP) tem o objetivo de “oferecer informações cruciais para um posicionamento mais assertivo das soluções em fertilizantes disponíveis no grupo”, segundo a companhia, direcionando os investimentos do grupo, como em demanda de matéria-prima, necessidades de desenvolvimento de podutos, entre outros. Em sua inauguração, o laboratório oferecia a análise química de solos e de folhagem e, desde então, já ampliou seus serviços, incluindo a análise física dos solos. Segundo Schmitt, uma outra ampliação já está em fase de estudos, para a análise enzimática. Atualmente, o Labor 4.0 tem capacidade para atender uma demanda de 800 análises de solos e mais de 50 de tecido vegetal por mês. A avaliação é feita a partir de um aplicativo próprio, o SADE (Smart Agronomic Decision), que faz correlações advindas da análise de solo, levando em consideração o histórico da área do produtor, a fertilidade do solo, a cultura e a expectativa futura de produtividade. Todas as informações são interpretadas pelo Labor 4.0 através de um algoritmo desenvolvido pela equipe técnica do grupo. A partir da interpretação dos dados, são recomendados aos clientes soluções em fertilizantes do portfólio da holding, direcionadas às necessidades da produção. “Um dos fatores que avaliamos é entender a taxa de recompra por parte do produtor, diretamente ligada ao sucesso que o produtor teve com os fertilizantes usados”, explica Schmitt. Além disso, à medida que novas análises são realizadas para um mesmo produtor rural, é possível “fazer uma curva de calibração, que permite olhar para a oportunidade de criar novas fórmulas, novas tecnologias, e a inserção de novas matérias-primas”, pontua Schmitt. “Produtos da linha de biológicos são prioridade” da Essere Group, conta Schmitt. Com três produtos a serem lançados ainda no segundo semestre de 2024, todos pela Bionat, empresa de biológicos do grupo, todos são biológicos. Os produtos serão voltados para as culturas de algodão, citros, cana-de-açúcar e café. Além disso, a companhia revela se dedicar também ao desenvolvimento de fisioativadores de plantas, através da Kimberlit. A holding espera ter um crescimento de 42% este ano, com um faturamento de R$ 600 milhões. Segundo o diretor, o crescimento do primeiro trimestre superou as expectativas, indicando que estão “no caminho certo”, mas “o mercado não está tão favorável quanto todos gostariam, e qualquer [mudança no] cenário, nos preços de commodities, fecha porto, alta do dólar, impactam os resultados”. Mais recente Próxima Mercado de biodefensivos deve crescer em ritmo mais lento em 2024