Os preços do feijão seguem em queda em razão da oferta crescente, enquanto chuvas recentes ajudaram a comprometer a qualidade do grão em diversas regiões produtoras.
Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicaram nesta segunda-feira (23/12) que, para o curto prazo, “a continuidade das colheitas e a maior disponibilidade de feijões de categorias inferiores devem manter as cotações enfraquecidas”.
Entretanto, faltam lotes de alta qualidade no mercado brasileiro, o que valoriza parte da matéria-prima nas regiões com infraestrutura de armazenamento.
Para os especialistas da entidade, o mercado segue em compasso de espera neste fim de ano, “com as negociações sendo realizadas de forma pontual”.
“O retorno do consumo mais aquecido no início de 2025 pode ajudar a equilibrar as cotações, principalmente para as categorias superiores”, acrescentou o boletim do Cepea divulgado nesta manhã.
No campo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicou que, até o dia 15 de dezembro, 63,8% da área destinada à primeira safra de feijão estava plantada, enquanto 7,7% estava colhida. As projeções para a safra 2024/25 são positivas e devem gerar aumento da oferta nos próximos meses.