Cotações
Por — São Paulo

Os contratos com vencimento para março do café arábica recuam nesta terça-feira (24) 1,47%, custando US$ 3,2245 a libra-peso. Após operar semanas em alta, o grão passa por ajustes técnicos e travas de preço.

Os ajustes nos preços se devem, também, ao aumento dos estoques globais e às chuvas no Brasil, que podem mitigar consequências nas lavouras, dando outro tom às negociações no mercado doméstico.

“Com os feriados de final de ano se aproximando e o dólar instável e sem rumo, o mercado físico brasileiro permaneceu paralisado. Há muito interesse do comprador para todos os padrões de café, porém é pequeno o interesse do vendedor neste final de ano”, afirmou Eduardo Carvalhaes, especialista e sócio do escritório Carvalhaes.

Para o mercado de cacau, o cenário de queda se mantém em mais uma abertura do pregão. No momento, os lotes de março recuam 2,06%, a US$ 11.504 a tonelada.

”Os desafios de oferta, agravados pelas mudanças climáticas, devem manter os preços do cacau historicamente altos no próximo ano, à medida que a demanda ultrapassa a produção”, informa o boletim da Trading Economics.

O mercado global de cacau enfrentou seu maior déficit em mais de 60 anos durante o ano de comercialização de 2023-2024, por isso a volatilidade deve continuar, com o mercado atento às brechas de trava de preço e negociação.

Os papéis do algodão também desvalorizam nesta manhã. Operando a 69,15 centavos de dólar por libra-peso, a queda é de 0,39%. Já o açúcar vai na contramão do mercado em Nova York e sobe 0,72%, com os lotes de março precificados em 19,68 centavos de dólar por libra-peso.

Segundo a Trading Economics, os preços do demerara foram negociados abaixo de 20 centavos por libra em dezembro, pairando em baixas de três meses, à medida que a perspectiva de fornecimento global melhorou.

“A moagem recente de cana-de-açúcar do Brasil na segunda metade de novembro atingiu 20,35 milhões de toneladas, superando as expectativas”, diz a nota técnica da consultoria.

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