Cotações

Os futuros de cacau para março encerraram as negociações desta sexta-feira (1/11) na bolsa de Nova York em alta de 0,1%, cotados a US$ 7.341 por tonelada.

A valorização reflete a expectativa de uma oferta limitada no curto prazo, impulsionada por chuvas intensas nas principais regiões produtoras de cacau na África, especialmente na Costa do Marfim, maior produtor mundial, onde o excesso de chuvas dificulta o acesso aos campos e favorece condições para doenças nas plantações, segundo a consultoria Trading Economics.

Ainda assim, produtores da Costa do Marfim destacam que períodos de sol, combinados com a alta umidade do solo, podem beneficiar a qualidade e o volume da safra principal de outubro a março, destaca a consultoria.

Em meio a esses fatores climáticos, o órgão regulador Le Conseil Café-Cacao, da Costa do Marfim, elevou em 18 de outubro a estimativa de produção de cacau para 2024/25, com aumento de até 10%, para entre 2,1 milhões e 2,2 milhões de toneladas, frente à projeção anterior de 2 milhões de toneladas feita em junho.

Do lado da demanda, os dados de moagem de cacau do terceiro trimestre apontam um cenário misto, com queda de 3,3% na Europa em relação ao ano anterior, mas com aumentos de 11,6% na América do Norte e de 2,6% na Ásia.

Os contratos futuros do açúcar demerara fecharam em queda de 2,95% na bolsa de Nova York, negociados a 22,07 centavos de dólar a libra-peso.

Com a queda, o papéis devolveram os ganhos registrados na véspera, quando a commodity apresentou valorização de 2,34%.

O mercado tem acompanhado com atenção as perspectivas para a produção brasileira em 2024/25 após a seca severa enfrentada pelo país este ano.

Café

Os contratos futuros do café arábica registraram queda de 1,2% na bolsa de Nova York nesta sexta-feira, cotados a US$ 2,4295 a libra-peso.

O mercado reage ao retorno das chuvas às regiões produtoras do Brasil. Após um período seco severo, as lavouras apresentam sinais de recuperação, dando alívio aos temores com a oferta do país, maior produtor mundial.

O algodão com entrega para dezembro fechou em alta de 0,93%, cotado a 70,22 centavos de dólar por libra-peso nesta sexta-feira em Nova York.

O relatório semanal do USDA indicou que 52% da colheita de algodão foi realizada até 27 de outubro, acima dos 44% da semana anterior. Esse aumento na oferta pressiona os preços, embora os ganhos recentes nos mercados de petróleo bruto e grãos tenham proporcionado algum suporte ao algodão, avalia a Trading Economics.

Os preços mais altos do petróleo aumentaram o custo do poliéster, um substituto do algodão, apoiando a demanda pelo produto.

Os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) registraram alta de 0,18% na bolsa de Nova York nesta sexta-feira, cotados a US$ 4,884 a libra-peso.

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