Com o surgimento de novas tecnologias como internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA), aumentar o nível de conectividade nas áreas rurais é um aspecto cada vez mais essencial para elevar a produtividade, reduzir custos e gerar novas soluções na agricultura. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o valor bruto da produção (VBP), de R$ 1,25 trilhão no ano passado, poderia crescer 10% e gerar um incremento de R$ 100 bilhões ao ano em decorrência do crescimento da cobertura de rede nas áreas rurais. Hoje, cerca de 30% das fazendas brasileiras estão conectadas via rádio, satélite, 3G, 4G ou 5G. Caso essa cobertura alcance 48%, por exemplo, o aumento no VBP é estimado em 4,5%. Da mesma forma, se o nível de conexão nas áreas rurais chegar a 90%, o indicador teria um avanço de 9,5%, afirma a Abimaq. Outra a apontar as dificuldades geradas pela falta de rede no campo é a ConectarAgro, associação sem fins lucrativos que atua para impulsionar o acesso à internet nos rincões do país. Em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a entidade identificou que somente 37% dos imóveis rurais brasileiros têm cobertura 4G na área de uso agropecuário. Além disso, apenas 19% da área disponível para uso agrícola no Brasil dispõe de cobertura 4G, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste do país. Problemas e soluções Entre os gargalos ocasionados pelo baixo nível da conectividade nas lavouras do país, despontam a dificuldade de acessar maquinários com tecnologia de ponta, o desperdício na aplicação de defensivos, a gestão do plantio e o acompanhamento de intempéries climáticas. Além disso, o desafio no registro de animais, na emissão e transmissão de dados e na organização da logística da produção é outro percalço. Mais do que agregar valor, a tecnologia é importante para a sustentabilidade financeira e econômica do negócio. Para se ter ideia, 96,3% dos produtores rurais brasileiros fazem operações bancárias via internet; 90,74% usam tecnologias de previsões climáticas; 90,71%, de manejo; e 70,37%, na gestão das propriedades. Os dados constam em um estudo sobre agricultura digital publicado pela Universidade de Brasília (UnB). Apesar disso, somente 64,81% dos respondentes disseram utilizar softwares de computador para planejamentos anuais; 62,96%, para soluções de cálculo para controle de fluxo de caixa; 59,26%, para gerenciar máquinas e a propriedade; e 51,82% empregam telemetria para a transmissão remota de dados. Em outras palavras, apesar da enorme demanda para o consumo de tecnologias que podem potencializar os ganhos, é necessário evoluir em termos de infraestrutura. No setor, o entendimento é que a melhora da conectividade tem potencial para incrementar ainda mais os ganhos na produção. Acesso ao crédito para ampliar a conectividade Para ajudar o produtor rural a modernizar seu negócio e tornar as atividades mais rentáveis, o Bradesco trouxe para o mercado uma plataforma digital que atende, em um único lugar, a todas as demandas de uma propriedade: o E-agro. Nela, o empresário do campo encontra soluções financeiras e não financeiras para impulsionar os negócios. No app, é possível realizar a contratação da CPR (Cédula de Produto Rural) ou da CPR com garantia de máquinas e equipamentos, além de obter Crédito Rural – tanto para custeio agrícola quanto para o pecuário, bem como ter acesso a uma loja digital completa e também obter informações seguras sobre o setor. E acessar a plataforma é bem fácil. Basta digitar e-agro.com.br ou baixar o app na loja de aplicativos Apple Store ou Google Play, fazer simulação e contratação do crédito e realizar compras na loja digital, que traz produtos, serviços e tecnologias das principais marcas da cadeia agropecuária. A jornada é 100% online e totalmente segura. E, caso haja alguma dúvida, assistentes virtuais* estão à disposição para esclarecê-la. Continuar lendo *assistente virtual 24 horas por dia ou atendentes online via chat. Mais recente Próxima Como a plantabilidade influencia na safra