Por ser um produto de alto valor agregado, altamente apreciado e com demanda superior à oferta, o azeite se tornou um dos alimentos mais fraudados do mundo, perdendo apenas para o pescado. Por isso, ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou uma série de ações para combater as falsificações no mercado. Leia mais Azeite de oliva: saiba como identificar fraudes e a qualidade do produtoQuais são os melhores azeites do Brasil em 2024? Veja a lista5 benefícios do azeite de oliva para a saúde Segundo a pasta, neste ano, foram apreendidos mais de 107 mil litros de azeite de oliva fraudado no país. A maior ação, apelidada de Operação Getsêmani, desbaratou um esquema ilícito envolvendo a importação, adulteração, embalagem, rotulagem e comercialização clandestina de azeite de oliva. Continuar lendo As empresas importavam o produto de forma regular, "adulteravam e multiplicavam o azeite com a adição ilegal de óleo de soja em uma fábrica clandestina com condições de higiene precárias, para posterior distribuição em estabelecimentos varejistas", explicou o Mapa. A fábrica clandestina era sediada em Saquarema (RJ). No local, os oficiais encontraram 60 mil litros de azeite extra virgem e 37 mil litros de óleo de soja. Com essa quantidade, poderiam ser produzidos 196 mil garrafas de produtos fraudados. "Além da composição desconhecida, foram identificadas produção e comercialização em condições higiênico-sanitárias inadequadas em estabelecimento clandestino, ocasionando risco à saúde pública e concorrência desleal", afirmou o Mapa. Também neste ano, o Ministério da Agricultura publicou uma lista com 12 marcas que tiveram suas vendas proibidas no Brasil. São elas: Grego Santorini, La Ventosa, Alonso, Quintas D’Oliveira, Olivas Del Tango, Vila Real, Quinta de Aveiro, Vincenzo, Don Alejandro, Almazara, Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres. Mais Sobre Azeite Quais são os melhores azeites do Brasil em 2024? Veja a lista Marca brasileira produz azeite de oliva na Espanha As análises realizadas pelos especialistas detectaram a presença de outros óleos vegetais não identificados na composição dos produtos, o que compromete a qualidade e a segurança do alimento. O consumo de azeites fraudados coloca em risco a saúde dos consumidores, alerta o Mapa. Veja dicas para evitar azeites fraudados: Desconfie sempre de preços abaixo da média; Se possível verifique se a empresa está registrada no Mapa; Confira a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa; Não compre azeite a granel; Esteja atento à data de validade e aos ingredientes contidos;Opte por produtos com a data de envase mais recente. Mais recente Próxima Quais são os melhores azeites do Brasil em 2024? Veja a lista