O Grupo Petrópolis começou a colher nesta semana a primeira safra de lúpulo produzida em Uberaba, Minas Gerais. A produtividade nos 10% de área colhida até agora foi 13% superior à média das plantações mais antigas da empresa, em Teresópolis (RJ). O grupo não informa os números absolutos. O lúpulo é um dos mais importantes para fabricação de cerveja, garantindo aroma, amargor e outras propriedades da bebida. Continuar lendo Foram semeadas 5,6 mil mudas de lúpulo das espécies comet e cascade em uma área de dois hectares. O ciclo completo da cultura levou aproximadamente 150 dias. Desde 2018, o grupo trabalha em tecnologias que viabilizem a produção do insumo no país. Hoje, a empresa consegue fornecer lúpulo em forma de pellets (uma versão sólida do insumo), bastante demandado pelas micro cervejarias. “Outro ponto que merece destaque é o nosso compromisso em oferecer apoio técnico aos pequenos produtores próximos às fábricas, para que possam produzir o lúpulo em suas propriedades”, diz Diego Gomes, diretor industrial do Grupo Petrópolis. A fábrica de Uberaba é a maior do Grupo Petrópolis e também do mundo, com 129,4 mil m² de área construída — o que equivale a quase 15 campos de futebol. Tem duas linhas com capacidade de envase de 62 mil garrafas e três linhas com capacidade de 128 mil latas por hora, totalizando cinco linhas de produção e capacidade total de 11,4 milhões de hectolitros por ano. A fábrica opera com sistema de reuso de água da produção, também resultado dos investimentos em tecnologia aliados à preocupação socioambiental do Grupo Petrópolis. Possui também um programa de gerenciamento de resíduos voltado à economia circular, que tem índices de até 99,9% de reaproveitamento dos seus resíduos e subprodutos. A empresa cultiva, ao todo, sete hectares de lúpulo, considerando as fazendas de Teresópolis (RJ) e Uberaba (MG). Além das fábricas nesses municípios, tem unidades em Petrópolis (RJ), Boituva e Bragança Paulista (SP), Rondonópolis (MT), Alagoinhas (BA) e Itapissuma (PE). Mais recente Próxima Produtor está mais consciente sobre embalagens de defensivos, diz diretor do inpEV