– O pessoal me chama de Tomate por causa do meu sobrenome, Tomás. Como eu sou o criador do baba, aí ficou esse nome – explica o dono do time.

O Baba do Tomate tem 22 jogadores, a maioria, segundo Fábio, está desde o início. O boleiro mais velho tem 41 anos. O mais novo, 17. Normalmente, as partidas são realizadas no João de Deus. No entanto, a turma costuma mostrar seu talento em outros cantos de Petrolina.

– A gente junta o pessoal e vai jogar em outros bairros. É uma forma de descontrair. A turma é bem participativa.

Os dias de jogos são divulgados no “grupo do zap dos atletas”, como destaca Tomate.

– Bota no grupo e todo mundo se reúne. O pessoal confia em mim. É só marcar que todo mundo vai.

Para jogar no Baba do Tomate não precisa, necessariamente, ser bom de bola. Tem um critério mais importante.

– É mais pelo caráter. Às vezes, o cara é bom de bola, mas não é bom de grupo. Aí não dá. A gente procura uma pessoa mais light, que brinca com todo mundo. Não adianta botar alguém que vai afastar os outros.

E o Fábio tem vaga no time porque é o dono do baba ou por ser bom de bola?

– Os meninos tiram onda, dizendo que eu jogo porque sou o dono do time. Mas é só tirando onda mesmo – garante o zagueiro Tomate.

O que é certo mesmo no Baba do Tomate é a resenha entre os atletas. E, com o final do ano chegando, eles estão se preparando para fazer aquela festa.

– No final do ano vai ter o baba da despedida de 2017. Vamos marcar com todo mundo pra fazer a resenha.

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