Quem enviou a história do baba sem nome foi Diogo David Braga Santos, 32 anos. Ele disse que todo sábado, às 6h, se reúne com cerca de 20 amigos, em um clube no bairro Palhinhas, em Petrolina, para jogar bola. Antes, os encontros eram no Sesi.

– Nos conhecemos no baba do Sesi. Tudo isso já tem oito anos: cinco no Sesi e três na Afinco – conta.

O grupo é formado por jogadores entre 18 e 45 anos, de diferentes bairros da cidade. Segundo Diogo, os times são escolhidos na hora, de forma democrática. Como ele diz, “o baba é sem panelinha”.

– É no sorteio com as tampinhas, sem favorito – destaca.

Embora ainda não tenha sido batizado, o baba poderia ser chamado de "Baba do Sem". Sem nome, sem panelinha e sem juiz.

– Não tem juiz, mas tem regras. Exemplo: pegou com a mão na bola porque quis e segurou o jogador na hora drible, é tiro livre direto. Todo mundo respeita – garante Diogo.

O baba também é sem custos. A única despesa da galera, de acordo com Diogo, é uma vaquinha que eles fazem uma vez por ano para comprar bola

– O baba é 0800.

Se falta nome, juiz, panelinha e mensalidade, o que não falta no baba é resenha.

– Toda hora rola, mas só com quem perde o baba - brinca Diogo.

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