Carreira & Dinheiro
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Pharrell Williams se abriu a respeito da infância e disse que deseja ser a voz de pessoas que não costumam ser ouvidas. O músico, produtor e diretor criativo da LVMH participou de um bate-papo no primeiro dia da Web Summit, na segunda-feira (11.11), em Lisboa, Portugal.

Pharrell, que lançou em 2020 a Black Ambition, uma incubadora para empreendedores pretos e latinos, reforçou: "Não é o caso de pedir por igualdade, mas de construir a equidade nós mesmos, com nossa cultura, nossas ideias e nosso empreendedorismo. Quero ajudar, ser a voz de quem não pode ser ouvido.”

Uma semana após as eleições presidenciais nos Estados Unidos, que resultaram na vitória do candidato republicano Donald Trump, Pharrell admitiu a presença de um sentimento de divisão tanto em seu país quanto no mundo. “Eu sou um mero criado civil. Vou servir os seres humanos, os desfavorecidos, os inocentes, os que não têm voz. Vou servi-los independentemente de quem esteja no poder”, disse.

Pharrell Williams com Frank Cooper, CMO da Visa — Foto: Divulgação
Pharrell Williams com Frank Cooper, CMO da Visa — Foto: Divulgação

Infância criativa

Há mais de 20 anos, o produtor musical assina colaborações com grandes grifes e já fundou duas marcas autorais. Entre as parcerias, estão Chanel, Adidas, Moncler, além de collab com o estilista japonês Nigo. Perguntando o que teria inspirado a sua carreira, Pharrell lembrou da infância. "Gostaria de ter alguma história de origem incrível, poética, simbólica.... A verdade é que eu era apenas uma criança com muita imaginação. Acredito que isso tenha sido útil quando comecei a fazer música e descobri que era aquilo que queria fazer pelo resto da minha vida", falou.

O artista e filantropo também refletiu sobre ambição e carreira nos dias de hoje. “Se você trabalha com o que você ama, você tem o emprego dos sonhos. E é isso que devemos passar para nossas crianças. Não é chegar numa segunda-feira, olhar para o relógio e pensar: 'cara, ainda são 13h, tenho mais quatro horas antes de ir embora... Não devíamos passar a maior parte das nossas vidas tentando ganhar dinheiro, mas sim fazendo algo que mais amamos”, afirmou.

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