No ano passado, o britânico Cameron Norrie aproveitou um intervalo antes das quartas de final do Rio Open para visitar a Rocinha. Bateu bola com crianças de um projeto social de tênis. Desta vez, o tenista seguiu para a Sapucaí, onde assistiu ao Desfile das Campeãs, no sábado. Após visitas a pontos turísticos da cidade no intervalo de um ano, Norrie começa, nas quadras do Jockey, uma tarefa inédita. Atual vencedor, ele tenta ser o primeiro bicampeão do Rio Open.
Cameron Norrie no Desfile das Campeãs, na Sapucaí — Foto: Rio Open
A partir desta segunda, terá início a chave principal do Rio Open - o sportv3 transmitirá as partidas, em sessões às 16h30 e às 19h, até quinta-feira; a partir de sexta, sessões únicas de jogos, às 16h.
Disputa da chave principal do Rio Open de tênis começa hoje
Mais três vencedores disputam a edição deste ano. O espanhol Carlos Alcaraz, campeão em 2022, perdeu a decisão seguinte para Norrie. O sérvio Laslo Djere e o chileno Cristian Garín também tentam quebrar a escrita de nenhum bicampeão do Rio Open.
- Ainda estamos a uma semana da final. Se você me disser que estarei na final com Alcaraz, eu aceito - brincou Norrie, em entrevista exclusiva ao ge, diante da pergunta como seria enfrentar novamente o espanhol numa decisão. - Quero jogar bem como eu joguei nas últimas semanas. Pelas características do Rio, preciso mudar um pouco meu jeito de jogar - explicou, citando a umidade como um fator que o faz adaptar seu estilo.
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Cabeça de chave número 2, Norrie estreia diante do boliviano Hugo Dellien. Se avançar para a segunda rodada, poderá jogar contra o brasileiro Gustavo Heide nessa fase.
As lembranças do Rio ficaram na memória do britânico.
- Tenho boas memórias do Brasil, as pessoas amam o tênis aqui. Fui campeão ano passado, me senti muito bem - disse Norrie. - Muito bom, muitas crianças aqui nesse torneio, e isso é muito bom de ver. Isso é muito especial para nós, jogadores, trazer inspiração a essas crianças. É um grande torneio, muitas pessoas vêm assistir.
Cameron Norrie em entrevista no Rio Open — Foto: Rio Open
Sobre a visita ao Sambódromo, no sábado, ele admitiu que não conhecia muito antes, mas o programa foi descrito por ele como "incrível".
- Não sabia o que esperar mas foi tudo muito legal e espetacular. Um evento incrível.
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Mais uma vez, ele vem para os torneios na América do Sul no saibro enquanto o circuito segue em quadra dura. Roland Garros - o único Grand Slam disputado em piso de terra batida - é apenas em maio. Nas semanas anteriores à do Aberto francês são jogados torneios no saibro.
- Vir aqui sabendo que eu posso ir bem no saibro me dá muito mais confiança. Ano passado, eu estava jogando bem, confiante. Agora me sinto melhor física e mentalmente. Estou empolgado.
Ainda há mais um fator para a preferência pelo saibro nesta temporada. O tênis nas Olimpíadas de Paris será disputado no complexo de Roland Garros.
- Quero aproveitar esse oportunidade de jogar no saibro antes para me preparar melhor.
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