Carol Gattaz fala da conquista do vôlei nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Aos 40 anos e após se tornar a medalhista olímpica mais velha entre as mulheres na história do esporte brasileiro, Carol Gattaz usa do bloqueio, uma de suas especialidades dentro de quadra, quando o assunto é aposentadoria.
Vice-campeã olímpica com a seleção feminina de vôlei em Tóquio, a central não crava qualquer participação em Paris 2024, mas também não descarta a possibilidade de engatar a segunda Olimpíada consecutiva.
A participação de Carol Gattaz em Tóquio foi mais que especial. Depois de ser cortada várias vezes de outras edições dos Jogos Olímpicos, a jogadora pensou em se aposentar da Seleção. Por isso, a central não esconde a emoção de voltar para a cidade natal como medalhista olímpica.
– Voltar para casa com a medalha olímpica é mais que um sonho que se realizou, é um trabalho de uma vida inteira que se coroou com essa medalha. Minha primeira olimpíada e já trazer a medalha de prata que é um resultado super importante para o Brasil, sendo a única jogadora que está na seleção do campeonato mais ainda – disse.
Nascida em São José do Rio Preto, Carol Gattaz colocou na galeria um dos poucos título que faltavam em sua extensa lista com a camisa da seleção brasileira, onde foi tetracampeã Sul-Americana (2003, 2005, 2007 e 2009), pentacampeã do Grand Prix (2004, 2005, 2006, 2008 e 2009), e bicampeã da Copa dos Campeões (2005 e 2013).
Além da medalha de prata e de ser a terceira melhor bloqueadora da Olimpíada, Carol foi a única brasileira na seleção dos Jogos.
– Se não fosse o grupo, com certeza não teria feito o meu trabalho e teria sido coroada. Seleção dos Jogos foi o grupo inteiro, na verdade. A nossa campanha foi maravilhosa, depois de todas as dificuldades que a gente passou, realmente a nossa campanha foi muito bacana.
Carol Gattaz deve fazer parte do grupo que disputará o Sul-Americano de vôlei na Colômbia, em Setembro. Pelo Minas, a jogadora estreia na temporada em outubro, no Campeonato Mineiro.
* Estagiário, supervisionado por Emilio Botta.
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