O Santos sondou o estafe do atacante Jeh, da Ponte Preta, mas não avançou nas conversas para uma possível proposta pelo jogador de 24 anos. Embora a comissão técnica desejasse a chegada de mais um jogador para o setor, a diretoria entende ter jogadores suficientes para a posição e só deve mudar de ideia diante de um negócio muito vantajoso.
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O nome de Henrique Dourado também foi colocado na mesa santista, mas as conversas não avançaram. Dourado seria uma operação ainda mais cara do que a de Jeh. Ambos têm o aval da comissão e seriam uma reposição a Morelos, que não será utilizado.
Durante a premiação do Paulistão, no início do mês, o técnico Fábio Carille disse que esperava pela contratação de um ponta, de um lateral e de mais uma posição que o Peixe perderia uma peça. A posição a que ele se referia é justamente o setor central do ataque.
Neste ponto, diretoria e comissão divergem de ideias. Para a diretoria, o trio Julio Furch, Enzo Monteiro, recém-chegado do sub-20, e Willian Bigode, em fase final de recuperação de lesão, é suficiente para a disputa da segunda divisão, o que dificulta a negociação por mais um centroavante.
A tendência é que o presidente Marcelo Teixeira só seja "convencido" a investir em mais um jogador para o ataque se a negociação for muito vantajosa para o Santos. O nome de Alexandre Pato também foi avaliado, mas o negócio não avançou.
Para a ala, o Santos contratou o lateral-esquerdo Escobar, em troca envolvendo Felipe Jonatan com o Fortaleza. No meio, Patrick foi o escolhido, em negociação com o Atlético-MG. O ponta foi Maceió, mas a Portuguesa só irá liberar o jogador sem custos no segundo semestre, já que ele pertence ao São Caetano. O Peixe também acertou com Serginho, do Maringá, que pode ser usado no meio e ataque.
Morelos em baixa
Depois de não convencer no Paulistão, Morelos não deve mais atuar na Série B do Brasileirão. O colombiano tem atualmente o salário mais alto do elenco, e o Peixe quer "se livrar" o quanto antes - os vencimentos do atacante aumentarão em 2025.
O jogador aceitou uma redução salarial para ficar para 2024, mas, mesmo assim, os valores estão acima do teto estipulado pelo clube. Um gasto que, na visão da diretoria, não compensa. O jogador está inscrito na Série B, mas não deve ser utilizado por Fábio Carille por orientação do clube.
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