A final olímpica dos 400 metros com barreiras com o brasileiro Alison dos Santos, o Piu, será acompanhada no projeto social mantido por ele em São Joaquim da Barra (SP), onde nasceu, cresceu e começou no atletismo.
Alison dos Santos garante vaga na final
No local, são atendidos alunos de seis a 18 anos. Além deles, professores e familiares também vão parar as atividades do dia para mandarem energias positivas ao brasileiro às 16h45 desta sexta-feira por meio de quatro televisores instalados em uma área social do clube onde o projeto "Vencendo Barreitas com Alison dos Santos" é sediado.
Em Paris, Piu pode conquistar a segunda medalha olímpica da carreira, já que foi bronze nos Jogos de Tóquio.
- Vai ser show de bola. Estaremos rodeados de pessoas que acreditam nele, que gostam dele, do carisma dele – disse a irmã de Piu, Andrieli Alves.
Tensão na semifinal
Piu chegou à final com o quarto melhor tempo nas três baterias da semifinal. Apesar do favoritismo ao pódio, ele passou em terceiro na classificatória dele, com o tempo de 47s95, e precisou esperar os resultados das outras duas baterias para saber se conseguiria se classificar.
- Foi difícil, Nossa Senhora. A gente ficou apreensiva. A gente ficou feliz que ele foi para final. Estamos confiantes, torcendo para que dê tudo certo sexta-feira. Só de ele chegar onde chegou, estar onde está, para gente sempre ele vai ser nosso campeão, um menino vitorioso, que veio de baixo. Não foi fácil. A gente está feliz – afirmou Andrieli.
A bateria de Piu foi a primeira. Ele ainda precisou esperar outras duas competições para saber se ia ou não para a decisão. A apreensão tomou conta da família em São Joaquim da Barra.
- Estou gestante e mandei uma mensagem para ele brincando e falando se ele queria que a Maria nascesse antes da hora, porque é muita emoção, a gente fica à flor da pela. A gente ficou muito preocupado de ele não conseguir ir, porque é o sonho dele, e se é o sonho dele, é o nosso também. Agora estamos aí na torcida –disse a irmã.
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