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Por Redação do ge — Campinas, SP


João Brigatti iniciou a entrevista coletiva depois do empate da Ponte Preta por 1 a 1 com o Coritiba, na noite deste domingo, pela primeira rodada da Série B do Brasileiro, com uma mensagem ao torcedor alvinegro:

- Queria dar os parabéns para 99% dos torcedores no estádio, que entenderam o momento difícil, principalmente no segundo tempo, apoiando do início ao fim. Tem uma meia dúzia de babaca que fica nas sociais, que a gente sabe quem são e sabe as reais intenções desses falsos torcedores da Ponte.

Ponte Preta 1 x 1 Coritiba | Melhores Momentos | 1ª rodada da Série B 2024

Ponte Preta 1 x 1 Coritiba | Melhores Momentos | 1ª rodada da Série B 2024

Depois, o treinador avaliou o desempenho do time na partida e considerou o resultado de bom tamanho para a estreia na competição.

- Enquanto tivemos fôlego e gás, mantivemos a organização ofensiva e também a organização defensiva. Pouco sofremos no primeiro tempo. Os atletas estão de parabéns. Estamos há mais de um mês sem jogar, com atletas novos chegando, nova formatação, atletas entendendo o processo na Ponte. Tem gente que insiste em não ver por esse lado. Foi uma equipe guerreira. Se não conseguiu a vitória, que era o que todo mundo queria, mas esse ponto vai fazer diferença lá na frente. Não adianta ficar pedindo para a gente colocar o time para a frente, o jogo encaminha as situações. Do outro lado tem um time qualificado, um time grande igual a Ponte. Não deixa de ser positivo esse empate.

Brigatti também foi questionado sobre a situação de Jeh, fora até do banco de reservas. Inicialmente, o técnico disse que a ausência se deu por questões físicas.

- O Jeh estava treinando normalmente com a gente, depois sentiu um desconforto também. A gente espera que a partir de terça, o departamento médico possa liberá-lo para dar sequência. Sentimos a ausência dele e vamos torcer para voltar o mais rápido possível.

João Brigatti, técnico Ponte Preta — Foto: Diego Reis/Especial PontePress

Depois, quando o assunto voltou à pauta, Brigatti admitiu que a ausência de Jeh tem relação com a negociação frustrada para o Santos no fechamento da janela de "exceção", na última sexta-feira, como noticiou o ge mais cedo.

- Não tenha dúvidas que o Jeh estava envolvido em uma transação. A diretoria jamais escondeu isso de nós. Mas temos que valorizar a camisa da Ponte. Muitas vezes atleta e empresário ficam insatisfeitos, tristes, mas não é unilateral. Tem que ser bom para os dois lados. Emprestando para o Santos a gente ia fortalecer um adversário e enfraquecer o nosso lado. É um cara que faz falta para a gente, como fez hoje. Procuro não me envolver nessas questões, mas tem que saber que a Ponte não vai mais vender jogador de graça. Tem que ser bom para os dois lados.

Ainda sobre Jeh, Brigatti disse que espera que a situação seja resolvida, já que conta com o jogador para a sequência da Série B - ele seria reserva de Gabriel Novaes na estreia contra o Coritiba. A tendência é que uma reunião aconteça durante a semana para aparar as arestas.

- Tudo é um processo na vida da gente. Com todo respeito à Itapirense, o Jeh estava na Itapirense, um observador nosso foi lá e buscou o Jeh. A Ponte deu uma camisa pesada para ele, ele fez jus com os gols, se valorizou, mas a negociação tem que ser boa para os dois lados. O Jeh tem que saber que a janela fechou, agora só abre no meio do ano. A gente tem conversado demais. Morreu a transação, a camisa é da Ponte agora. A gente conta com o jogador - completou Brigatti.

O próximo compromisso da Ponte na Série B está marcado para domingo, contra o Goiás, às 18h, na Serrinha.

Leia outras declarações de Brigatti:

Haquin no banco

- O Haquin é um grande profissional, a gente tem o maior respeito. Não é simplesmente um atleta que veio da Bolívia jogar aqui. É o capitão da sua seleção, um cara que sempre puxa o grupo pelo lado positivo, mas fizemos uma opção pela dupla que foi contrata. Depois, durante o jogo, com o problema do Sérgio Raphael, o Edson se adapta melhor pelo lado esquerdo. É uma escolha da comissão técnica. Se alguém der uma brecha, ele vai voltar a atuar.

Novo sistema de jogo

- O sistema de três zagueiros foi essencial para a gente no Paulista. Deu mais segurança para a gente, mas, com as chegadas de novos atletas, a gente pode optar pela situação de três zagueiros dependendo do jogo. A gente vai avaliar jogo a jogo.

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