O Mogi Mirim enfrenta problemas financeiros nos últimos anos, que causam resultados negativos em campo (cinco rebaixamentos entre Campeonato Paulista e Brasileiro). Na tentativa de ajudar o clube a se reerguer, a subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) da cidade criou uma comissão com o objetivo de buscar alternativas para solucionar a crise.
O primeiro passo após a criação do grupo é fazer um levantamento para visualizar as principais dificuldades na esfera jurídica e, dessa maneira, tentar medidas a serem tomadas pela diretoria. Paralelo a isso, integrantes da comissão vão conversar com vereadores sobre a situação do Sapo.
Mesmo com uma administração de caráter privado, o Mogi Mirim é considerado de utilidade pública e patrimônio cultural imaterial da cidade, o que faz com que tenha proteção jurídica, já que sua existência está relacionada ao povo do município. A ideia é discutir o futuro da agremiação, que vive seu pior momento na história.
– Qualquer tentativa de alienação, doação ou disponibilidade de seu patrimônio é vedada pela própria natureza do clube. Qualquer tentativa em sentido contrário fere o disposto no ato que efetivou a doação realizada pelo Estado de São Paulo – ressaltou a comissão, em nota divulgada nesta sexta-feira.
Eliminado de forma precoce na Série D do Brasileiro, o Mogi Mirim só volta a campo em meados do primeiro semestre de 2019, para disputar a Segunda Divisão, o equivalente ao quarto nível do Campeonato Paulista. É a única competição do calendário do Sapo.
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