A temporada 2019 do Mogi Mirim está nas mãos da Justiça. Uma disputa entre o presidente Luiz Henrique de Oliveira e os empresários Hyun Seok Choi, conhecido também por Mário Choi, e Diego Medeiros da Silva vai decidir quem tocará o futebol do Sapo no ano que vem. As informações são do jornal "Grande Jogada".
As partes firmaram um contrato de arrendamento no dia 28 de maio, pouco após a eliminação do clube na Série D do Brasileiro. Caberia aos empresários gerir o futebol do Mogi de maneira terceirizada. Luiz Henrique continuou como presidente e entrou com uma ação contra a dupla.
Em um primeiro momento, a Justiça havia se posicionado de maneira favorável ao mandatário, mas Choi e Diego apresentaram documentos que comprovavam o vínculo assinado. Desse modo, o juiz Emerson Gomez de Queiroz Coutinho deu ganho de causa aos dois.
Cho e Diego fazem parte de um grupo que envolve também pessoas da Coreia do Sul e do Brasil. O objetivo é reconstruir o Mogi, que não tem calendário nacional para o ano que vem e ainda vai disputar a Segundona, equivalente à quarta divisão do Campeonato Paulista. O clube foi rebaixado na Série A3 em 2018.
Essa será a segunda vez que o clube será administrado por empresários. Em 2018, o Mogi teve Márcio Granada e Alessandro Botijão na gestão entre janeiro e maio. Eles tinham contrato até o final do ano, mas rescindiram após eliminação na primeira fase da Série D do Brasileiro.
A agremiação vive um cenário de incertezas nos bastidores. São mais de 100 ações trabalhistas contra o clube e ainda a expectativa sobre decisão judicial do afastamento da diretoria, incluindo o presidente Luiz Henrique, o que poderia levar a novas eleições.
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