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Por Tomás Hammes — Porto Alegre


Onze anos após o plantio para receber a Copa do Mundo, o Inter realizou uma mudança no gramado do Beira-Rio. O trabalho realizado neste recesso do futebol dá segurança ao clube que o piso estará em condições de receber a partida com o Juventude, primeira como mandante em 2025, prevista para 25 ou 26 de janeiro. A troca ainda é um reflexo da enchente.

– Começamos em 5 de dezembro e concluímos dia 13 o plantio. A partir daí, a estimativa fica de 30 a 40 dias para estar no nível ideal – garantiu o vice de patrimônio Gabriel Nunes.

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O Colorado costuma realizar dois plantios por ano, com tipos de gramas mais adequadas a verão e inverno colocados em uma base considerada permanente. A necessidade de alteração decorre ainda do impacto da enchente de maio. À época, o gramado ficou submerso e contaminado pela água.

O clube trocou a grama de inverno utilizada em cima do gramado, mas com a ciência de que teria que realizar um novo movimento, feito agora. A ideia era acelerar o processo de retorno ao estádio, mesmo que o piso não apresentasse o melhor estado.

– Na última rodada, o gramado já não estava nas melhores condições visualmente. Chegamos ao limite, mas conseguimos ter sucesso – celebrou Nunes.

Inter faz o plantio do gramado do Beira-Rio — Foto: Divulgação, Internacional

No processo atual, o Inter precisou escavar o solo em 8cm de profundidade ao longo dos nove mil metros quadrados de campo. O clube evita esmiuçar o investimento para o trabalho. Apenas cita que está incluso nos R$ 90 milhões projetados de prejuízos em razão da tragédia climática.

– É um serviço muito mais caro do que o replantio – alertou Nunes.

Inter faz o plantio do gramado do Beira-Rio — Foto: Divulgação, Internacional

O trabalho ainda ocorre. O Inter conta com mais de 20 funcionários nos cuidados com o campo, em um contingente de 50 pessoas em todo o processo, que também leva em consideração um serviço terceirizado.

O Centro de Treinamentos Parque Gigante também passa por uma manutenção, mas com cuidados específicos. Apesar de a água do Guaíba ter tomado conta do complexo, o solo não foi tão deteriorado quanto o do Beira-Rio.

Inter faz o plantio do gramado do Beira-Rio — Foto: Divulgação, Internacional

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