Aos 22 min do 1º tempo - gol de fora da área de Hyoran do Internacional contra o Juventude
Se o Inter evolui e peças como Bernabei, Rômulo, Gabriel Carvalho e Bruno Tabata ganham destaque, outras saem de cena, como ocorre com Hyoran. O meia perdeu espaço com Roger Machado e vê um roteiro semelhante ao que passou quando estava no Atlético-MG no ano passado.
A última partida do camisa 7 pelo Colorado ocorreu no longínquo 4 de agosto. Na ocasião, substituiu Wesley a cinco minutos do fim no empate em 1 a 1 com o Palmeiras. Já são exatos 103 dias sem vestir a camisa do time gaúcho.
O cenário lembra o fim da jornada no Galo. O meia disputou a última partida pelo finalista da atual edição da Conmebol Libertadores em 9 de agosto. O rival? Justamente o Verdão, quando foi titular no empate em 0 a 0 pelas oitavas de final do torneio continental.
Hyoran só tem um gol pelo Inter — Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional
Hyoran saiu no intervalo em razão de uma lesão muscular na coxa direita. Voltou a ficar à disposição em setembro, mas sem mais oportunidades.
O jogador de 31 anos ficou no banco na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, último compromisso antes da parada da Data Fifa, após sobrar nos quatro anteriores. Aliás, desde que encarou o time de Abel Ferreira, o meia não conseguiu ser relacionado em oito das 17 partidas disputadas pelo Inter.
Com Roger Machado, só atuou em três dos 21 jogos. Jamais como titular. Permaneceu em campo por apenas 23 minutos.
Atualmente, está atrás de Alan Patrick, Tabata, Wesley, Gabriel Carvalho, Gustavo Prado e Wanderson na hierarquia dos jogadores que cumprem as funções que realiza, como ponta ou meia-armador. O que aponta a saída caso surja algum interessado, ainda que tenha contrato até o fim de 2025.
Inter terá novidades nas laterais no duelo com o Vasco
O meia desembarcou no Beira-Rio neste ano, empolgado pela oportunidade de defender o clube do coração. No Colorado, voltaria a trabalhar com Eduardo Coudet. Entretanto, não correspondeu. Em julho, após a derrota por 2 a 1 para o Vasco (ainda sob o comando do argentino), reconheceu que estava em débito.
– O Hyoran contratado não foi por causa deste futebol que está agora. Tenho consciência, sei que posso e devo melhorar. Busco no dia a dia. As vaias são algo que não ajudam, não agregam em nada, mas é normal do futebol – disse à época.
Em 21 partidas, balançou as redes apenas uma vez e contribuiu com duas assistências. À espera da definição do futuro, Hyoran segue a rotina de treinos com o grupo. Aguarda alguma chance nestas cinco rodadas restantes de Brasileirão.
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