Caso o locutor do Beira-Rio anuncie a escalação do Inter contra o Bragantino, próximo jogo em casa, com Chino, Cafu, Sonic, Polvo e Máquina, como a torcida reagiria? Talvez com dúvidas sobre o time que Roger Machado montou. Esses nomes, porém, nada mais são do que alguns apelidos pelos quais os colorados são conhecidos no vestiário.
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Chino, por exmplo, é Rochet. O goleiro carrega a alcunha até mesmo nas redes sociais. O apelido veio ainda quando o futuro camisa 1 do Inter frequentava o colégio.
– Gostava de dormir muito. Minha mãe me acordava em cima da hora. Ia à escola com os olhos inchados e ficava "chino" (chinês). Meus amigos começaram a me chamar de Chino e ficou. Na cidade falam Sergio e não conhecem. Chino já sabem que sou eu – revelou em papo com o ge.
Cafu, por sua vez, é Bruno Gomes. Talvez seja o apelido mais novo entre os colorados. Outrora volante, acabou fixado como lateral-direito por Roger Machado. A aposta deu certo e virou um dos protagonistas do time. O desempenho rendeu a homenagem de Thiago Maia, em alusão ao capitão do penta pela Seleção.
– Quem começou foi o Thiago Maia. Levo no tom de brincadeira, mas não tem como comparar. Ainda mais com o Cafu. Fica por isso – disse, aos risos, no início de outubro.
O reserva de “Cafu Gomes” é Braian Aguirre. O argentino, após três meses de Beira-Rio, estreará, já que o titular está suspenso. O ex-jogador do Lanús já chegou com o apelido que carrega ao longo da carreira: Café, em razão do tom da pele.
Outro jogador que virou destaque com Roger e ganhou um apelido dos amigos é Bernabei. Entre os parças, Sonic. Não pelo cabelo espetado, mas por não parar de correr.
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O protetor da defesa é Fernando. Ou melhor, o Polvo. A facilidade de preencher distintos espaços do campo o fez ser comparado ao molusco quando defendia o Porto e iniciava a trajetória de sucesso pela Europa.
Rômulo, que atuou no período em que o camisa 5 se recuperava de lesão muscular na panturrilha direita, virou o “Pitbull”. Nas redes sociais, os companheiros brincam com ele com um emoji de um cachorro e a frase "pega".
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A outra opção é Luis Otávio. O garoto promovido da base também responde por Pastor, pelo lado evangélico aflorado. O volante costuma frequentar os cultos. O capitão também tem um apelido: Alan Patrick surge como AlanPa.
Borré é La Máquina. A forma como o colombiano se refere a todos. Valencia, que virou reserva, tem dois apelidos: Superman e GOAT (Greatest of all times – maior de todos os tempos). Alario, a terceira opção ao comando de ataque, tem a alcunha de Pipa, em razão do nariz avantajado.
Até mesmo Roger tem um apelido. O técnico, desde a primeira passagem pelo Grêmio, virou Pep Roger, uma brincadeira com Pep Guardiola, atual comandante do Manchester City.
Bernabei e Borré são dois colorados com apelidos no vestiário — Foto: Ricardo Duarte / Internacional
Há outras brincadeiras entre os colorados. Nas redes sociais, Wesley vê os amigos o chamarem de Sterling, atacante do Arsenal. Gabriel Carvalho, que recebe o carinho como Gabrielzinho de todos, é Gabriellingham para Clayton Sampaio. O garoto devolve e chama o zagueiro de Clayton Ramos, referências a Bellingham e Sérgio Ramos, atual meia do Real Madrid e ex-zagueiro merengue.
Alguns dos apelidos dos colorados:
- Valencia - GOAT e Superman
- Luis Otavio – Pastor
- Rochet – Chino
- Borré - La Máquina
- Alario – Pipa
- Bruno Gomes – Cafu
- Aguirre - Café
- Wanderson – Wandeco
- Alan Patrick – AlanPa
- Fernando – Polvo
- Gabriel Carvalho – Gabrielzinho
- Ricardo Mathias – Blade
- Bernabei – Sonic
- Wesley - Sterling
- Roger - Pep
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