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Por Tomás Hammes — Porto Alegre


A primeira edição do Inter Conecta, realizada na tarde desta quinta-feira, apresentou uma série de ações do clube ao longo da temporada e como enfrentará 2025. Em especial, a questão financeira. O clube terá um déficit, embora ainda finalize os estudos.

O impacto da enchente foi amplamente ressaltado durante as explanações dos executivos colorados. Os gaúchos terminaram com um superávit de R$ 1 milhão no ano passado, mas sofreram com os desdobramentos da tragédia climática que devastou o Rio Grande do Sul. O prejuízo chegou a R$ 90 milhões. Todavia, há convicção em uma retomada no advento do próximo ano.

Inter está perto de alcançar marca histórica no Brasileirão

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Os fracassos nas competições e imprevistos decorrentes dos estragos no Beira-Rio e Centro de Treinamentos Parque Gigante, que passaram por reformas, viraram adversários para enfrentar o ano com um caixa mais saudável. O cenário causa a necessidade de novas negociações até o fim do ano, ainda que a meta de R$ 135 milhões tenha sido atingida.

– Já superamos a meta de venda e há expectativa de aumento. Expectativa e necessidade – admitiu o executivo de finanças Aldoir Pinzkoski Filho.

Uma das alternativas para enfrentar a dívida diz respeitos aos debêntures, no qual o clube tenta captar R$ 200 milhões no mercado com juros menores. Apesar de debatido desde o início do ano, o tema ainda está sob análise do Conselho Deliberativo.

– Isso facilitaria a negociação de custo de dívida porque o prazo ficaria alongado – completa Pinzkoski.

Executivos do Inter apresentaram situação do clube e novas ações — Foto: Fredd Colorado/Divulgação, Internacional

O Inter trabalha para avançar no debate sobre SAF. Não que o clube necessariamente siga o caminho de Botafogo, Bahia, Cruzeiro, Atlético-MG, entre outros. Mas que sejam apresentados distintos modos de como os clubes do Brasil e de fora são geridos e se podem encaixar no Beira-Rio.

– É um tema maior no clube, que transcende os executivos. Engloba todos os setores do clube. Existe um estudo. O conselho de gestão entrou em contato com o conselho deliberativo para debater o tema. Não existe modelo perfeito, um modelo só, mas o melhor modelo para o melhor cenário. Há iniciativa das instâncias de aprofundar e analisar – explica o CEO Giovane Zanardo.

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