Anielly Fernandes, jovem líbero de 19 anos, natural de Cacoal, Rondônia, desponta no cenário nacional do voleibol ao integrar a equipe Unilife Vôlei Maringá. Em junho de 2024, a atleta chegou de ser chamada para a Seleção Brasileira sub-21.
Sua trajetória no esporte começou aos 8 anos, quando iniciou os treinos sob a orientação do técnico Paulo Roberto Duarte Bezerra, conhecido como Paulinho, no distrito de Riozinho, em Cacoal.
— Ele me ensinou e me fez pegar amor a esse esporte — relembra Anielly.
Após se destacar em competições locais, Anielly foi indicada por seu treinador para um teste em Maringá (PR) no final de 2020, aos 14 anos. Aprovada, passou a integrar a equipe paranaense, onde continua sua carreira.
— Foi um caminho muito longo e difícil, nunca é fácil. Abri mão de estar com minha família, amigos e começar tudo de novo — reflete a atleta sobre sua mudança.
— Nesse meio tempo também aconteceram coisas boas, conheci várias pessoas, tive novas experiências e comecei a dedicar mais tempo ao vôlei.
Em Maringá, Anielly percebeu uma evolução significativa em seu desempenho. Atualmente, ela atua como líbero na Unilife Vôlei Maringá, equipe que disputa a Superliga Brasileira de Voleibol.
— Sou uma pessoa que falo muito dentro de quadra, me sentindo mais solta e podendo jogar mais leve. Ainda sou jovem, tenho muito o que aprender e amadurecer — avalia.
A trajetória de Anielly Fernandes exemplifica a dedicação e o esforço necessários para buscar um espaço no esporte. Hoje fora de Rondônia, de inspiração para jovens atletasque almejam trilhar caminhos semelhantes no voleibol brasileiro. Representar Rondônia no cenário nacional é motivo de orgulho.
— É um sentimento muito bom, espero ainda poder levar o nome do meu estado por muitos lugares, dando muito orgulho — afirma.
Ainda jovem, sobre suas aspirações futuras, a atleta revela pensar nas maiores conquistas para um atleta profissional.
— Todo mundo que é atleta, que vive do esporte, tem um sonho de poder representar o país, jogar umas Olimpíadas, o Mundial e tal, mas eu quero viver o máximo que o esporte pode me proporcionar, as experiências, conhecer pessoas, lugares, viver tudo que o esporte acende na gente, sabe? Essa energia que é muito boa.
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