Rebaixado após 14 anos na elite, o Macaé agora vai ter que encarar a Série A2 do Campeonato Carioca. Para Teodomiro Bittencourt Filho, o Mirinho, a falta de local para treino foi a principal razão da queda do clube.
"Procurei Carapebus, Casimiro, Rio das Ostras e ninguém me liberou local para treino. Cheguei a conseguir o aluguel do campo da Petrobrás, mas eles não puderam liberar", disse o dirigente, referindo-se as medidas de restrição em Macaé, causadas pelo coronavírus. Sem o Moacyrzão, que não tinha os laudos das autoridades, o Macaé jogou o Cariocão 2021 como mandante no Eduardo Guinle, em Nova Friburgo, em Bacaxá e chegou a enfrentar o Nova Iguaçu em Los Lários. Contra o Flamengo, teve inversão de mando e a partida foi para o Maracanã.
Sobre a falta de salários, Mirinho admitiu o problema e segundo ele, deve quitar a folha no dia 5, quando devem ser liberadas as cotas de TV, incluindo as atrasadas. Desde que o campeonato começou, nenhum salário foi pago, o que ocasionou o protesto de jogadores na partida contra o Madureira, quando os jogadores se sentaram em protesto durante o minuto de silêncio pelas mortes pela Covid. O dirigente disse que terá nesta quarta uma reunião com empresários que podem ajudar na montagem do elenco para a Série A2. Uma mudança de cidade não está descartada.
A estreia do Macaé na Série A2 será no dia 5 de junho, em casa (que casa?) contra o Maricá.
E o Moacyrzão?
Questionado sobre o estádio, o secretário de obras de Macaé, Felipe Bastos disse que os projetos complementares estão sendo finalizados para se fazer licitação, mas que é pouco provável que o estádio possa receber eventos de grande porte em 2021.
Esse ano acredito pouco provável está apto para eventos de grande porte
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