A Portuguesa da Ilha do Governador pretende oficializar na próxima segunda-feira uma reclamação contra a arbitragem da vitória do Cascavel por 1 a 0 sobre a Cabofriense neste sábado, pela última rodada da fase de grupos da Série D do Brasileirão. Entre os motivos, está o fato de que o clube enxergou um erro no lance que o tirou da próxima fase da competição.
Na partida realizada em Cabo Frio, o gol do Cascavel foi marcado ao 53 minutos do segundo tempo, numa falta cobrada por Paulo Baya. A vitória deu ao time paranaense a vaga na segunda fase e, por consequência, tirou da zona de classificação a Portuguesa - que fez sua parte batendo o Toledo fora de casa e precisava torcer apenas para que o Cascavel não vencesse.
No lance fatídico, o árbitro pernambucano Michelangelo Martins de Almeida Junior marcou falta em cima de Paulo Baya depois de um choque com o defensor da Cabofriense. Presidente da Portuguesa, Marcelo Barros acredita que a falta não existiu. Assista ao lance:
Veja a falta que originou o gol do Cascavel sobre a Cabofriense, pela Série D
- A gente vai reclamar primeiro porque um jogo não começou no mesmo horário do outro, houve três minutos de diferença. E o juiz também não teve nenhum tipo de intercorrência para dar nove minutos de acréscimos no jogo. E, por fim, não foi falta no lance do gol. Então a gente lamenta muito, cara. Infelizmente a gente, das divisões inferiores, sofre muito porque não tem VAR, não tem nada. Acaba que as coisas acontecem e fica por isso mesmo - lamentou ele em entrevista por telefone ao ge.
Com gol no último minuto, Cascavel venceu a Cabofriense neste sábado — Foto: Bruninho Volotão / Cabofriense
Os classificados do Grupo 7 foram Ferroviária (30 pontos), Mirassol (26), Cabofriense (25) e Cascavel (24). A Portuguesa somou 23 pontos, a maior pontuação entre os clubes que não se classificaram.
- A gente fez um baita investimento em época de pandemia, com o país em uma enorme dificuldade. A gente está fazendo dívida para tentar realizar o sonho do nosso torcedor, dos nosso associados. Nós construímos uma equipe competitiva, e os resultados justificaram o investimento. E aí por causa do resultado de um jogo que o juiz não quis terminar, acontece o que aconteceu. A gente fica triste porque queria ver mais algum clube do Rio subindo, infelizmente só a Cabofriense passou. Agora vamos torcer pela Cabofriense - concluiu o presidente da Lusa.
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