O
dia 26 de maio ficará guardado para sempre na lembrança dos
moradores de Petrolina, no sertão pernambucano. Primeira cidade do
estado a receber o revezamento da tocha olímpica, o município
banhado pelo Rio São Francisco fez uma festa belíssima. A emoção
tomou conta de cada um dos 110 condutores da chama olímpica e das
milhares de pessoas que acompanharam cada momento ao longo de 17
bairros.
Acostumado
a percorrer longas distância, o maratonista Justino Pedro da Silva
foi o primeiro a conduzir a chama olímpica nas ruas de Petrolina.
Durante 200 metros, o atleta da Associação Petrolinense de
Atletismo pôde viver a realização de um sonho.
– Para
mim é uma importância muito grande estar aqui nesse momento, único
na vida de cada atleta. Eu queria agradecer a Deus por esse momento e
agradecer a todas as pessoas que fizeram parte da minha vida para que
isso acontecesse. A gente fica um pouco nervoso, mas é assim mesmo.
É uma sensação, assim, que eu não sei explicar, só a gente aqui
que está aqui dentro para saber, mas é uma sensação muito
gostosa. É muito bom, é um orgulho – festeja
Justino.
A
pé, de moto, de bicicleta, não importava o transporte, para os
petrolinenses, o mais importante era acompanhar a passagem da tocha
na cidade. Moradora do bairro Jardim Maravilha, a professora Maria
Zélia ficou cheia de orgulho ao ver a chama olímpica passar em sua
comunidade.
- É
emocionante, é gratificante para o nosso bairro, para nós
brasileiros, porque é a primeira vez que vem as olimpíadas para o
Brasil. É uma felicidade para a gente aqui do bairro. É um momento
importante para nós brasileiros, e isso nos dá muito orgulho de ser
brasileira, isso para mim é gratificante, emocionante e
belíssimo. Vamos viver essas olimpíadas 2016 – celebra a
professora.
Presente
nos Jogos 1992 e 1996 com a seleção brasileira de handebol, o
ex-armador Ivan Pinheiro, conhecido como Ivan Petrolina, reviveu o
clima olímpico, sendo um dos condutores da tocha. O prazer sentido
pelo ex-jogador também esteve presente na família Souza, quando a
mãe, Neide, passou a chama para um o filho, Robert, que, no ponto
seguinte, passou para o irmão, Reiller.
O
encerramento da passagem da tocha por Petrolina aconteceu na Orla da
cidade. Com as bênçãos do Velho Chico, a professora Denise
Cavalcante foi a última a conduzir o fogo olímpico.
-
É uma alegria muito grande e essa tocha é um símbolo de paz. Que
essa tocha venha trazer paz para as pessoas, que tenham esperança de
um mundo melhor – deseja Denise.
CONFIRA A GALERIA DE FOTOS DA PASSAGEM DA TOCHA OLÍMPICA POR PETROLINA
Nesta
sexta-feira, a tocha olímpica percorrerá mais quatro cidades do
sertão pernambucano: Lagoa Grande, Orocó, Santa Maria da Boa Vista
e Cabrobó. Depois, vai para a cidade baiana de Paulo Afonso.