Eliminado do Campeonato Pernambucano após a derrota por 3 a 1 para o Retrô na semifinal, o Salgueiro deixa a competição após fazer história com sua décima semi consecutiva. O Carcará encontrou um jogo complicado na Arena de Pernambuco e não conseguiu superar a Fênix. Ao ge, Marcos Tamandaré, treinador da equipe, falou sobre a campanha do time no estadual.
Seu primeiro trabalho como treinador profissional após se aposentar dos gramados aos 37 anos, é autoavaliado de forma positiva. Apesar dos percalços, o técnico gostou do que foi apresentado.
– Minha avaliação sobre a campanha é positiva, fizemos um bom Campeonato Pernambucano. Foi meu primeiro trabalho como técnico profissional, tudo no começo é mais complicado, mas gostei do que foi apresentado pelo time durante a disputa.
O técnico afirmou que a maior dificuldade encontrada pela equipe durante a disputa do Pernambucano foi financeira, de acordo com ele, as contas no vermelho prejudicaram muito o trabalho.
– O maior problema foi financeiro, tivemos muitas dificuldades. No final, já estávamos com poucos jogadores, muitos haviam saído, isso prejudicou demais nosso jogo.
O Salgueiro teve problemas para conseguir a classificação para as fases finais do Pernambucano. A equipe deixou o G6 na penúltima rodada, após a vitória do Santa Cruz sobre o Central e precisou de uma combinação de resultados para conquistar a classificação. A campanha cheia de altos e baixos gerou pressão na equipe, mas Tamandaré garante que lidou bem com a cobrança.
– A pressão sempre existe quando os resultados são negativos. Saímos da zona de classificação e existe a possibilidade de não dar mais para classificar. Tive uma conversa com os jogadores, o grupo se fechou e se dedicou ao máximo para conseguir a classificação, o time estava muito unido, principalmente nos três últimos jogos e isso ajudou a chegarmos nas semifinais.
Sem competições para disputar pelo resto do ano, o Salgueiro fecha as portas. A equipe só deve retornar às atividades em 2024. Agora, tanto treinador, como elenco, vão procurar outros lugares para trabalhar, mas o técnico deixou em aberto a possibilidade de retorno para o Carcará na próxima temporada.
– Eu sou um profissional, o time não tem calendário para o segundo semestre, vou atrás de outro lugar. Se houver contato e eu estiver disponível, posso retornar na próxima temporada, mas não sabemos como o time estará.
* Estagiário, com supervisão de Juliane Peixinho
Veja também