Candidato à reeleição, o presidente do Sport, Yuri Romão, afirmou que, caso siga adiante à frente do clube, a transformação do departamento de futebol rubro-negro numa Sociedade Anônima do Futebol (SAF) será uma prioridade.
A fim de encerrar especulações sobre possíveis conflitos de interesse, o mandatário garantiu que nem ele ou qualquer membro da direção (atual ou futura) fará parte da gestão da SAF.
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Com a reforma do estatuto do clube, o Sport poderá, a partir do próximo ano, negociar a transformação do departamento de futebol numa SAF. Embora ainda não tenha definido modelo de negócio - promessa de campanha não concretizada na atual gestão -, Yuri Romão explicou como pretende priorizar o compromisso.
- O primeiro ato da presidência (caso reeleito) será a constituição da comissão do Conselho (Deliberativo), Executivo, e também não impede que alguma pessoa que entenda, que não esteja nem em um canto, nem em outro, possa participar também - prometeu.
Presidente do Sport, Yuri Romão, observa treino no CT — Foto: Paulo Paiva/Sport
- Lembrando que o sócio vai participar. A lei exige que o sócio participe disso, para se ter uma SAF é necessário que se tenha uma Assembleia Geral Extraordinária. Eu, jamais, jamais pensaria fazer algo diferente, para deixar bem claro - complementou Romão.
De fato, para que o Sport se transforme numa SAF, ela só poderá ser criada sob aprovação dos sócios, via Assembleia Geral Extraordinária, conforme está no terceiro parágrafo do artigo 71 - o sócio poderá ou não "autorizar a constituição de SAF com participação do Sport, mediante proposta do Conselho de Administração e aprovação prévia do Conselho Deliberativo, na forma disciplinada neste Estatuto".
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Yuri Romão participará da SAF do Sport?
Acerca das recorrentes especulações que apontavam um suposto interesse do atual presidente em ser o CEO (diretor-executivo remunerado) da futura SAF do Leão, Yuri Romão respondeu ao ge que "nunca pensou" nessa possibilidade. E descartou a participação na gestão da futura SAF rubro-negra.
"O presidente (o próprio Yuri) garante que nem ele, nem qualquer dirigente da atual, ou da próxima gestão, irá participar da SAF. São narrativas que se criam querendo diminuir o candidato da situação. É uma coisa que eu nunca nem pensei nisso", disse Yuri Romão.
- Vamos imaginar, o "cara" chega com um clube inglês, ou um investidor financeiro, chega com um caminhão de dinheiro para colocar no clube. Você acha que ele não vai buscar a pessoa dele? Quem vai tomar conta do dinheiro do investidor é o executivo dele. Então, assim, são narrativas que se criam sem nexo, querendo desestabilizar o candidato da situação - concluiu Yuri Romão.
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