A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) emitiu um comunicado nesta quarta-feira informando que o Central será comandado por uma Junta Governativa, definida pelos sócios beneméritos. O Alvinegro está sem presidente depois que as eleições, marcadas para esta terça-feira, foram adiadas pela Justiça Comum.
Segundo a FPF, a medida quer evitar o fechamento do clube até que a Justiça determine uma nova data para as eleições. Desde a renúncia do ex-presidente Alexandre César, o Central estava sendo administrado pelo vice-presidente do Conselho Deliberativo, Clênio Lima, que teve mandato estendido até esta terça.
Sem representante na FPF e na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Alvinegro está impossibilitado de disputar a Série A2 do Campeonato Pernambucano. O pedido de adiamento das eleições da Patativa partiu da chapa "Central de Caruaru, Responsabilidade e Transparência", encabeçada por Airton Júnior.
Veja nota da FPF na íntegra:
- A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) informa que, em relação à crise de gestão do seu filiado Central Sport Club, realizou, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), todas as ações possíveis para uma solução simplificada e amistosa quanto à disputa dos cargos diretivos do clube.
A FPF não só manteve, junto à CBF, a regularidade do registro do clube, como obteve, perante o Tribunal de Justiça Desportiva, a designação de um auditor para presidir uma excepcional Junta Eleitoral. Ao mesmo tempo em que formalizou e legalizou a extensão do mandato do Vice-Presidente do Conselho até a última terça feira (19), de modo que o clube não sofresse qualquer descontinuidade quanto às suas atividades comerciais.
Considerando que a eleição restou sustada pela Justiça Comum, a FPF e a CBF não têm mais pode de ingerência na matéria. Por tal razão, determinou o MM. Juízo Cível de Caruaru que o clube passará a ser gerido provisoriamente, salvo decisão em contrário da Justiça, por uma Junta Governativa a ser definida pelos sócios beneméritos, o que assim evitará o fechamento do clube até que a Justiça determine a data das novas eleições, estabelecendo quais os sócios que terão direito a voto.
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