Rebeca Andrade consegue 14,500 na final das barras do Brasileiro de ginástica
Inspirar novas gerações, esse é um legado que todo grande atleta acaba deixando, muitas vezes sem nem saber o tamanho da responsabilidade que carrega. A cada entrada no Ginásio Ronaldão, em João Pessoa, para as disputas do Brasileiro de Ginástica Artística, Rebeca Andrade e os grandes nomes da modalidade do nosso país viam o local ir abaixo, com gritos, aplausos e muitas lágrimas de crianças e adultos, que tinham como grande troféu uma foto ou um autógrafo dos seus ídolos.
Durante toda esta semana, João Pessoa foi a casa da Ginástica Artística, recebendo o Campeonato Brasileiro. Rebeca Andrade, Júlia Soares e Lorrane Oliveira, medalhistas em Paris 2024, além de Arthur Nory e Caio Sousa, e Jade Barbosa e Flávia Saraiva, que não competiram, mas foram prestigiar o evento, levaram cerca de três mil pessoas por dia para o Ronaldão.
O país do futebol vai a cada ciclo olímpico abraçando outras modalidades. O barulho ensurdecedor que se ouviu quando Rebeca entrou na arena de provas na manhã deste domingo, para a final das barras assimétricas, é a prova disso.
Por todos os lados era possível ver crianças chorando, querendo chegar perto da maior atleta olímpica do país, que mesmo competindo só por alguns segundos, deixou sua marca no coração de cara um dos presentes no local.
Para essas crianças, que sonham e se inspiram nas meninas e meninos que defendem nosso país, uma foto, um autógrafo ou apenas a oportunidade de ver seus ídolos em ação, vale muito mais que uma medalha.
Rebeca encerra o ciclo com um título brasileiro nas assimétricas e também por equipes, com o Flamengo, isso pouco depois de voltar de Paris com quatro medalhas, sendo um ouro, duas pratas e um bronze. Ela deixa plantada no coração de cada uma das meninas e dos meninos que a viram em ação, aquela sementinha do sonho de um dia ser inspiração para todo um país.
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