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Por Redação do ge — Pombal, PB


Um dia após declarações de Kaaio Rodrigo, do diretor do Pombal, onde ele revelou problemas de ordem financeira e divergências na gestão de Zildo de Souza, que culminariam na desistência do Carcará do Sertão do Campeonato Paraibano de 2025, o presidente do clube se pronunciou. Ele afirmou que o time entrará em campo sim, que os diretores e conselheiros não ajudam em nada e só querem pregar o caos.

Jogadores do Pombal comemorando gol contra o Campinense no Paraibano 2024 — Foto: Lweslly Leandry/Pombal

O dirigente Kaaio Rodrigo falou ao ge sobre dívidas de ordem trabalhistas, com fornecedores e bloqueios judiciais nas contas do clube, e que possivelmente haveria desistência da disputa do estadual.

Em contato com a reportagem, o presidente Zildo de Souza negou que o Carcará desistirá da competição, citando que dívidas são corriqueiras no mundo do futebol.

— Não haverá desistência. Desde de março estamos trabalhando no planejamento, observando jogadores, comissão técnica, e buscando futuros parceiros para formarmos uma equipe competitiva. É preciso dizer que dificuldades financeiras existem em qualquer clube. Nos clubes que disputam o Paraibano há dívidas trabalhistas, pendências com algum fornecedor, além de divergências internas, mas, mesmo assim, nenhum deixa de participar dos campeonatos — disse Zildo.

Zildo de Souza, presidente do Pombal — Foto: Acervo pessoal / Zildo de Souza

Na oportunidade, Zildo de Souza também falou sobre as divergências com os diretores citadas por Kaaio de Souza, que teria dito que o presidente centralizava todas as demandas consigo mesmo, afastando a diretoria. Segundo ele, o próprio Kaaio foi o responsável pela montagem do elenco deste ano.

— O informante, porta-voz e pregador do caos falta com a absoluta verdade, ou no mínimo sofre de amnésia quando diz que este presidente centraliza tudo, pois, ele mesmo foi o responsável pelo contato direto e acerto financeiro com a maioria do elenco e comissão técnica, endividando o Pombal. É muito fácil apontar as falhas depois que elas acontecem, mas fazer algo para evitá-las, não é pra qualquer um — finalizou.

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