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Por Redação do ge — Rio de Janeiro, Brasil


Beth Gomes e Danielzinho serão os porta-bandeiras da delegação brasileira na Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas

Beth Gomes e Danielzinho serão os porta-bandeiras da delegação brasileira na Cerimônia de Abertura das Paralimpíadas

A preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris segue a todo vapor, e os grandes nomes brasileiros começam a fazer suas projeções. Gabriel Araújo, ou Gabrielzinho, como é conhecido o nadador da classe S2, é uma das esperanças do Brasil em Paris 2024. Com apenas 22 anos, o jovem atleta, que será porta-bandeira do Brasil nas Paralimpíadas da França, possui três medalhas paralímpicas, sendo dois ouros e uma prata em Tóquio, mas não esconde o desejo de quebrar recordes na próxima edição dos Jogos.

Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, vibra com o seu primeiro ouro em Santiago — Foto: Douglas Magno/CPB

Com a confiança alta e resultados expressivos nos últimos anos, o brasileiro torna público o sonho de quebrar o recorde de medalhas de ouro da carreira. No mês de julho, durante uma cerimônia que contou com a presença do presidente Lula, Gabrielzinho, campeão nos 50m livre e nos 200m livre em Tóquio, aumentou ainda mais a expectativa brasileira:

Vou ganhar três medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
— Gabrielzinho, nadador brasileiro da classe S2

Durante o ciclo paralímpico, os resultados e conquistas de Gabriel tornaram mais possível o sonho pelas três medalhas de ouro. Nos Jogos Parapan-americanos, no Chile, o brasileiro foi dono de cinco medalhas de ouro (50 m livre, 50 m costas, 100 m livre, 100 m costas e 200 m livre) para o Brasil. Já no Mundial, realizado em Manchester, Gabrielzinho também colecionou medalhas e foi um dos destaques brasileiros na competição.

O ciclo paralímpico em alta e com grandes resultados rendeu ao jovem treinador o troféu de melhor atleta paralímpico do Brasil, ao lado de Bruna Alexandre, atleta olímpica e paralímpica do tênis de mesa.

Além do objetivo de quebrar recordes, o atleta do Praia Clube também ressalta o trajeto complicado para construir uma carreira vencedora:

- Perdi a conta dos obstáculos que tenho que superar todos os dias, mas isso só me torna mais forte - disse ele.

Fábio Pereira, treinador de Gabrielzinho, é outro que destaca as dificuldades sofridas pelo nadador. No entanto, Fábio prefere exaltar o jovem atleta e suas capacidades dentro e fora das piscinas de natação.

- O que mais me impressionou no começo foi a habilidade dele fora da piscina. Ele tem uma ótima coordenação motora e é muito inteligente, o que lhe permite superar todos esses obstáculos todos os dias. Quando o vi na água, descobri todo o seu potencial. Ele tem uma mentalidade de campeão e sabe lidar com a pressão - comentou.

Gabrielzinho dançou no pódio — Foto: Douglas Magno / CPB

Marcado pelas danças e comemorações no pódio, Gabrielzinho não esconde a ansiedade e já planeja as celebrações em Paris. Além de transformar a prata de Tóquio em ouro e defender as conquistas paralímpicas da carreira, o nadador espera "dançar muito" e promete coreografias novas para festejar as conquistas.

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 acontecem do próximo dia 28 ao dia 8 de setembro.

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