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Por João Gabriel Rodrigues — Tóquio


Nas últimas duas finais em que o Brasil esteve lá, Carol Gattaz estava em outra posição. Cortada às vésperas de Pequim 2008 e fora do grupo de Londres 2012, a central trabalhou como comentarista na TV Globo durante as transmissões dos jogos. Agora, porém, terá a chance de estar em quadra e buscar o ouro. Aos 40 anos, ao menos com a prata garantida, já se tornou a medalhista mais velha do país em qualquer modalidade entre as mulheres.

Carol supera a marca que era de outra jogadora de vôlei. Fofão, em Pequim, tinha 38 anos quando conquistou o ouro pela seleção brasileira. No masculino, o recordista é Torben Grael, medalhista aos 44 anos, em Atenas 2004.

Carol Gattaz comemora vitória do vôlei feminino — Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko

O Brasil vai encarar os Estados Unidos pela medalha de ouro neste domingo, à 1h30. A seleção busca o tricampeonato olímpico depois de bater as americanas nas finais de Pequim 2008 e Londres 2012.

Carol não traça paralelos entre as duas conquistas e a final de agora. Mas, apesar do favoritismo americano, afirma que a seleção vai entrar pronta para encarar as americanas.

- São anos diferentes, times diferentes, é só a história entre Brasil e Estados Unidos na final. É outro time com mesma força, assim como nosso grupo tem a nossa força. Será uma final disputada. Estados Unidos são o melhor time, se classificaram de forma convincente. Vamos estudar bastante para fazer o nosso melhor.

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Carol acredita que o bom desempenho contra a Coreia, na semifinal, dá confiança rumo à final. A central afirma que a seleção está crescendo a cada jogo.

- É super importante passar assim para uma final. Cada jogo a gente vem crescendo e é importante. Todo mundo olha do lado e sabe que está dando o melhor. É virar a chave, porque Estados Unidos é outro time e vamos estudar.

Carol também festejou o recorde de medalhas do Brasil em Olimpíadas, garantido com a vaga da seleção na final. Afirmou, porém, que o número poderia ser ainda maior se houvesse mais investimento.

- É uma felicidade muito grande. Contribuir para isso é uma honra. Imagina se a gente tivesse mais apoio e investimento, imagina quanta medalhas a mais não poderíamos trazer? Quem sabe não poderia ter sido mais? Mesmo quem não teve investimento, representou da melhor maneira possível. Quem veio está de parabéns.

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