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Por Redação do ge — Rio de Janeiro


A B-girl autraliana Rachael Gunn se pronunciou nas redes sociais após toda a polêmica que envolveu sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. RayGunn, como é conhecida no mundo do breaking, virou piada na internet após se apresentar no esporte e perder todos os seus confrontos nos Jogos Olímpicos. A atleta foi acusada de não ter levado a sério e ter feito chacota da competição.

- Eu quero agradecer todas as pessoas que me apoiaram. Eu realmente aprecio a positividade. Eu estou feliz que pude trazer alguma alegria para as suas vidas, isso era o que eu esperava. Mas eu não esperava que isso abriria portas também para tanto ódio, o que, francamente, tem sido devastador. Eu fui lá (nos Jogos de Paris 2024) e eu me diverti. Eu levei muito a sério, eu me dediquei muito à minha preparação para as Olimpíadas e eu dei o meu máximo, de verdade. E eu estou honrada de ter feito parte da Equipe Olímpica da Austrália e da estreia olímpica do breaking. O que todos os atletas conquistaram foi fenomenal - compartilhou Rachael em suas redes sociais.

Rechael Gunn se apresentando nos Jogos Olípicos de Paris 2024 — Foto: Harry Langer/DeFodi Images via Getty Images

A repercussão da apresentação de Rachael foi tanta que uma petição anônima foi criada para que a atleta fosse punida por conduta antiética em seu processo de seleção para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Anonimamente, acusam Rachael de ter burlado o sistema de qualificação e ter tirado vantagem da proximidade com membros da comissão técnica e federação australiana. O projeto conta com mais de 55 mil assinaturas online e foi repudiado pelo Comitê Olímpico Australiano em pronunciamento.

- O Comitê Olímpico Australiano condena a petição online e anônima que ataca a competidora do breaking Rachel Gunn de forma vexatória, enganosa e praticando bullying. O CEO do comitê, Sr. Caroll, afirma que a petição contêm inúmeras informações falsas propagadas para apenas destilar ódio contra uma atleta que foi selecionada para representar o Comitê Olímpico Australiano de forma transparente e independente diante a eventos classificatórios e um processo de nominação - expõe o pronunciamento oficial do comitê em suas redes sociais.

Breaking: confira a apresentação de Raygun, da Austrália, que viralizou nas redes sociais

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Vale ressaltar que o processo de classificação para o breaking nas Olimpíadas foi definido através de alguns critérios. Todos os campeões continentais de 2023 se classificaram para a disputa, assim como os campeões do Mundial da modalidade, disputado no mesmo ano. Outras 14 vagas foram distribuídas para os melhores colocados nos eventos classificatórios, organizados pelo próprio Comitê Olímpico Internacional na China e na Hungria, durante o primeiro semestre de 2024.

Antes dos Jogos Olímpicos, RayGunn configurava como a 22ª melhor B-Girl no ranking mundial de braking organizado pela Federação Internacional de Dança Desportiva. Ela foi a campeã do Campeonato Continental de breaking WDSF 2023 da Oceania e, por isso, conseguiu sua classificação para os Jogos de Paris.

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