Rebeca Andrade revela o que pensou antes do salto que garantiu a medalha de prata; confira
Naqueles segundos antes das provas Olímpicas, o rosto dos atletas sempre transparece concentração, reflexão. Parece que os pensamentos mais sérios tomam conta deles, mas será que é assim mesmo? Rebeca Andrade mostrou que não é bem assim. A maior medalhista mulher do Brasil revelou o que passava pela cabeça dela enquanto olhava fixamente para o caminho do salto.
- Ah, eu tava viajando na maionese. Estava pensando nas receitas que eu vou fazer quando voltar para o Brasil. Eu pego um monte de receita na internet de comida pra fazer, mas eu não faço nenhuma, mas estava vendo bastante. Passei ontem (véspera da final do salto) assistindo. Tem bolo, tem cookie, tem um monte de coisa - brincou Rebeca Andrade, com um sorriso largo no rosto.
A revelação pegou a todos de surpresa e rendeu várias reações na internet. Quem é torcedor que sofre, daqueles que choram, gritam, vibram com Rebeca, dizem que "enquanto todos sofrem, Rebeca está plena e relaxada".
Esses momentos antes das competições ou em intervalos são importantes para os atletas manterem a concentração, mas a leveza. Querem entrar em quadra, campo, tablado, pista, sem a pressão de ganhar. Rayssa, medalhista de bronze no skate nas Olimpíadas de Paris, e prata em Tóquio, escolheu uma playlist curiosa para aquela última manobra que deu a ela a medalha.
Entre os sons escutados por Rayssa durante a prova, estavam os seguintes:
- "Mudar para Quê?", música da dupla de repentistas Os Nonatos
- "É o Amor", de Zezé di Camargo e Luciano
- Músicas diversas de Djavan
- Músicas diversas do rapper L7
Rayssa Leal contou com torcida maciça dos brasileiros durante a prova. Aos 16 anos, ela se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em edições diferentes de Olimpíadas.
Rayssa Leal comemora bronze nos Jogos de Paris e já projeta: "2028 vem o ouro"
Hugo e o xadrez
Tênis de mesa exige concentração altíssima. As imagens sempre mostram que ficam todos olhando fixamente para a bola e para a mesa. Para chegar neste momento, Hugo Calderano que ajudam na estratégia, concentração e, mais do que isso, ajuda a lidar com a pressão e manter a calma.
- Nos últimos meses, eu joguei bastante xadrez nos meus tempos livres entre os treinos. Isso me ajuda a tirar um pouco o foco só do tênis de mesa. É importante continuar trabalhando o seu cérebro em outras áreas - disse o mesatenista em entrevista ao Comitê Olímpico do Brasil.
O brasileiro ficou em quarto lugar nos Jogos Olímpicos de Paris. Esse foi o melhor resultado da história do Brasil. Hugo foi o primeira atleta de fora da Ásia e Europa que conseguiu disputar uma semifinal da modalidade em Olimpíadas.
Série até o ouro
Bia Souza emocionou ao ganhar o primeiro ouro para o Brasil nas Olimpíadas de Paris. Com o sorriso largo e com muita leveza, ela conseguiu vencer as melhores judocas do mundo. Bia subia no tatame concentrada, mas descia sempre com um sorriso de quem estava tranquila.
Bia Souza revela o segredo da tranquilidade entre as lutas nas Olimpíadas
Entre uma luta e outra, sempre tinha um intervalo. Alguns de minutos, outros horas. E o que fazer para manter a cabeça tranquila nesses momentos de ansiedade? Bia Souza respondeu:
- Grey's Anatomy é a minha série preferida. Já sai do Brasil assistindo ela e não ia parar em Paris, né!? Estou na terceira temporada.
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