Bia Dizotti vai à final dos 1500m livre; Caribé avança para a semifinal dos 100m livre

Marcelo Chierighini, nos 100m livre, e Nick Albiero, nos 200m borboleta, também entraram nas piscinas de Paris, mas não conquistaram vaga nas fases finais. Além deles, a equipe masculina formada por Murilo Sartori, Fernando Scheffer, Eduardo Moraes e Guilherme Costa, tentou vaga no revezamento 4x200m livre, mas também ficou de fora.

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Guilherme, que fez estreia em provas individuais, foi o primeiro brasileiro a conquistar vaga nas classificatórias e comentou sobre como se sentiu durante a prova:

- Agora é colocar a cabeça no lugar, descansar, ver o que a gente pode melhorar para a tarde e ir em busca dessa final - disse Caribé após a conquista da vaga.

- Acho que foi bem nadada. Me senti bem, sei que tem alguns pontos que podemos melhorar, colocar um pouco mais de força e de velocidade, mas o primeiro passo foi dado, estamos na semi. Olimpíadas não é questão de tempo, é bater na frente. Era com isso que eu estava na cabeça. Bater na frente, chegar nessa semifinal, colocar a cabeça no lugar e brigar por essa medalha - completou.

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A segunda classificação do dia veio com Beatriz Dizotti, nos 1500m livre feminino. A nadadora brasileira ficou com o 7° melhor tempo da classificatória e avançou para a fase final. Apesar da conquista, Bia ainda acredita em um tempo melhor, mas se mostrou orgulhosa da vaga na final:

- Eu passei um período sem nadar com esse tempo. Precisei recuperar a autoestima para voltar a competir. Hoje estou em uma final olímpica. Estou muito feliz. Estou orgulhosa do trabalho que fiz e como consegui recuperar. Espero um bom resultado na final e representar bem o Brasil. Ainda não deixei de sonhar com o tempo abaixo dos 16 minutos, mas aqui só queria nadar o meu melhor - disse Bia.

Apesar da classificação de Caribé, outros nomes do Brasil ficaram de fora das vagas finais. O primeiro a entrar nas águas nesta manhã, Nicolas Albiero terminou com tempo de 1:56:49, o 18° da classificatória geral e se despediu dos 200m borboleta. Depois da prova, falou sobre o sentimento de frustração por ficar fora das finais:

- Estou muito desapontado de como foi a disputa. Eu estava me sentindo muito bem nos primeiros 75% de prova, mas os últimos 25% foram difíceis por mim. Eu estava dando minha vida para chegar ao final, e infelizmente hoje não era meu dia.

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Nick é norte-americano, mas em 2023 decidiu competir pelo Brasil, país do pai. Ele também falou sobre a experiência de representar o país em uma edição de Olimpíadas:

- É uma honra, sou muito privilegiado. Gostaria de ter mostrado mais nas piscinas, mas estou muito feliz de estar aqui - disse Nick.

Na mesma prova de Guilherme, mas em outra bateria classificatória, Marcelo Chiereghini terminou com tempo de 49.38s, que deu a ele o último tempo da bateria que disputou. O brasileiro acabou eliminado da competição.

A última participação do Brasil nas provas qualificatórias aconteceu com a equipe masculina, que terminou a bateria na 6ª colocação e não garantiu vaga. Murilo Sartori comentou o resultado abaixo do esperado:

- Prova não saiu do jeito que eu queria, tínhamos chance de pegar uma final. Coloco essa prova nas minhas costas - disse ele.

Cachorrão, que já passou por outros momentos ao longo da edição de Jogos Olímpicos em Paris, projetou um futuro melhor para a equipe masculina e disse acreditar em uma melhora:

- A gente tem que evoluir junto, chegar todo mundo junto. Se chegarmos todos bem, vamos brigar pela prova. Temos mais uma edição de Olimpíadas, vamos estar no próximo ciclo. Não podemos deixar essa geração sair sem conquistar grandes resultados - disse Cachorrão.