O Brasil carimbou mais uma vaga para as Olimpíadas de Paris. Nesta quinta-feira, Pepê Gonçalves venceu a prova do K1 (caiaque) da qualificatória da canoagem slalom e se garantiu nos Jogos, ganhando a chance de competir também na prova do extremo, novidade do programa olímpico de 2024.
Guilherme Costa faz projeção do fim de semana olimpico
A seletiva da canoagem slalom aconteceu no Parque Radical de Deodoro, no Rio de Janeiro. O local será palco também do Pan-Americano, que acontecerá entre sexta-feira (15) e domingo (17) e fará parte do Verão Espetacular.
Pepê Gonçalves garante vaga em Paris 2024 — Foto: Lucas Espogeiro
Uma vaga olímpica estava em disputa para o Brasil nesta quinta-feira. A classificação poderia vir no caiaque (k1) ou na canoa (C1), mas não nos dois. De forma resumida, os atletas das duas categorias precisavam ficar com os melhores tempos em suas disputas. Se os brasileiros obtivessem sucesso nas provas, haveria uma comparação entre as marcas para definir quem ficaria com a vaga.
Na canoa, a felicidade brasileira durou pouco. Charles Correa até tinha feito o melhor tempo da qualificatória. Após a prova, no entanto, o resultado foi revisto, e a vaga olímpica ficou com o Canadá.
A partir daí, as atenções se voltaram ao caiaque. Três brasileiros estiveram na disputa e avançaram à final nas primeiras posições: Pepê Gonçalves, Mathieu Desnos e Guilherme Mapelli, nessa ordem.
Na decisão, que teve 10 atletas, Mapelli foi o primeiro brasileiro a descer e fez o sexto melhor tempo (93,64). Depois, Desnos – que é nascido na França – garantiu a terceira melhor marca (91,17). E Pepê finalizou a disputa, ficando à frente dos concorrentes, com 84,59, e garantindo um lugar em Paris 2024.
Pepe, Pedro Gonçalves, em ação — Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
Com a classificação no K1, Pepê também terá a chance de disputar o caiaque cross – ou canoagem slalom extremo – nas Olimpíadas. Estreante no programa dos Jogos, a modalidade consiste em uma corrida entre atletas que largam juntos e precisam superar obstáculos na pista, com o objetivo de alcançar a linha de chegada em primeiro lugar.
Brasil não participa da seletiva feminina
Além da classificação de Pepê, o Brasil tem outras vagas garantidas na canoagem slalom das Olimpíadas. Por meio do Mundial do ano passado, Ana Sátila se classificou no C1 e também conseguiu índice no K1. Como a mesma atleta não pode garantir duas vagas diferentes para o mesmo país, Omira Estácia, irmã de Ana, foi quem carimbou o passaporte do Brasil no caiaque feminino.
De qualquer forma, pelo melhor desempenho nas provas, Ana Sátila será a representante do Brasil no C1 e K1. Por causa disso, poderá competir também no extremo.
Como as vagas já estavam garantidas, as atletas brasileiras não participaram da seletiva olímpica no Rio de Janeiro.
Pan-Americano vem aí
A partir desta sexta-feira (15), o Parque Radical de Deodoro receberá o Pan-Americano da canoagem slalom, que integra o Verão Espetacular. No primeiro dia, haverá todas as baterias femininas e masculinas de C1 e K1.
No fim de semana, os atletas competirão apenas na canoagem slalom extremo – também chamada de caiaque cross. O sportv3 transmitirá as primeiras baterias no sábado, e o Esporte Espetacular mostrará as finais ao vivo, no domingo.
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