O filme olímpico de 2024 não acabou no Stade de France, em agosto passado, com Tom Cruise em ação. Muitos não prestam atenção quando parte das luzes são acesas. Mas há, sim, cenas pós-créditos que revelaram que o Brasil tem um elenco que pode estrear com destaque já em 2028. E mais: o país ainda vai ver as principais estrelas buscando uma nova grande atuação para brilhar na calçada da fama em Los Angeles daqui a quatro anos.
Quem deixou a sala de cinema depois da exibição brasileira no país dos irmãos Lumière perdeu a revelação de novos personagens, com grande potencial de estrearem no palco olímpico em Hollywood. É o caso de Maria Eduarda Alexandre, de apenas 17 anos, que no mês passado conquistou o título brasileiro no individual geral da ginástica rítmica. Duda Alexandre, nome artístico da ginasta, já estava na coxia mas deve ganhar os holofotes nessa rota mais longa do que a 66, rumo à Califórnia.
Garotas indo para a Califórnia, aliás, são o que não faltam ao Brasil. Clarice Ribeiro, do judô, com apenas 16 anos, e medalhas de ouro e bronze em Mundiais sub-18 e sub-21, já mostrou que pode se juntar ao elenco de judocas brasileiras que arrebatou diversos prêmios na Mostra de Paris.
Até mesmo em categorias que o Brasil ainda não brilhou em um grande festival internacional as cenas inéditas são animadoras. É o caso do levantamento de peso. Taiane Justino, Isanelly Cristina, Beatriz Kamille, Matheus Pessanha, entre outros nomes, já estão colocando os pés fora do camarim.
Cidade das Estrelas, você está brilhando para mim?, questionam as jovens promessas. Cidade das Estrelas, este é o começo de algo maravilhoso e novo?, perguntam-se os astros já consagrados. Quem sabe? Como disse a psicóloga de Marcus D'Almeida, quando o arqueiro questionou como seria o novo ciclo: "Não é tudo de novo, é tudo novo". E o próprio Marquinhos já conquistou mais um pódio na final da Copa do Mundo de tiro com arco na semana passada.
Fim do ciclo de 2024 ou início do ciclo de 2028? Hugo Calderano manteve a hegemonia nas Américas ao mesmo tempo que (re)começou a dupla com Bruna Takahashi. No mesmo Pan de tênis de mesa em que a maior medalhista brasileira foi Giulia Takahashi, de 19 anos. Duda e Ana Patrícia também já voltaram ao palco de areia no qual jogam o melhor vôlei de mundo, e ganharam novas coadjuvantes: Thâmela e Victoria.
Marcel Merguizo comenta os resultados da semana no Termômetro Olímpico do Hello LA
Rayssa Leal também segue no cenário onde é reverenciada desde que era uma atriz mirim atuando como Fadinha. Sem férias, na pista ou na passarela, com um mic na mão ou um skate no pé, é impossível prever como serão as próximas quatro temporadas da adolescente de 16 anos que o Brasil assiste pela TV desde os sete. Da diva esporte nacional, ao menos, sabe-se que ela vai atuar por menos tempo até Los Angeles. Rebeca Andrade já avisou que o baile não pode parar, mas precisa ser mais tranquilo para ela brilhar novamente em 2028.
A Cidade das Estrelas, dos Anjos, já é também a dos sonhos olímpicos. E que um spoiler da próxima temporada? O esporte olímpico brasileiro avisa: Ainda estou aqui!
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