Paris é uma festa!
Eu estava guardando essa referência literária (pegou, pegou?) para quando pisasse na capital olímpica, semana que vem. Mas a ansiedade tomou o controle.
Será que é a mesma ansiedade que os atletas sentem ao embarcar em uma viagem que acontece somente de quatro em quatro anos (às vezes, demora cinco, às vezes, três, como aprendemos recentemente)? Ou será que são outros sentimentos que assumem o comando na mente dos maiores esportistas do mundo?
Gabriel Medina está preparado para sentir raiva dos árbitros novamente?
Rebeca Andrade devia ter inveja das medalhas de Simone Biles? Ou Simone Biles que deveria ter inveja do gingado de Rebeca Andrade?
Rayssa Leal sente tédio entre uma volta e outra de skate, por isso fica fazendo dancinhas ou mexendo no celular?
Ana Marcela Cunha vai sentir um certo nojinho na primeira vez que pular no Rio Sena?
Qual é o tamanho da tristeza de Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini ao ficarem fora da lista de convocados do atletismo por um erro que não foi deles?
É possível medir a alegria de quem ganha uma medalha olímpica?
Nota mental: Você não tem vergonha de escrever esse texto e, ainda por cima, de publicá-lo sem ao menos já estar em Paris como desculpa, apenas porque deseja uma Paris divertidamente olímpica nos próximos 30 dias?
Às sextas-feiras, Marcel Merguizo escreve crônicas olímpicas no ge
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