Promessas olímpicas: dois anos depois, nadadora Rafaela Raurich comemora medalhas
Aos 15 anos, a nadadora Rafaela Raurich passou muito perto da vaga olímpica nos 200 metros livre. No Troféu Maria Lenk de 2015, a curitibana ficou a um segundo do sonho. Não disputou os Jogos do Rio em 2016. Mas a meta de disputar uma Olimpíada se manteve. Desde o início do ano, porém, a busca diária é em outra piscina. Ela não está mais treinando no Curitibano, clube da capital paranaense onde despontou. Desde janeiro, Rafaela dá suas braçadas no Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo.
- Tem muito treino pela frente até Tóquio 2020. Mas esse é o meu objetivo principal. Acredito que vai dar para disputar uma vaga. É isso, focar nas competições que vem pela frente – disse Rafaela, uma das atletas da série Promessas Olímpicas, do Globo Esporte.
- Ela ficou abalada (com a perda da vaga para 2016). Ela não gostou, bateu o pé, chorou. Ela queria muito e acho que isso foi bom, né? Porque fez com que ela fosse atrás, fosse buscar ainda mais as metas e os objetivos dela – afirmou a mãe, Adriana Trevisan.
Um dos objetivos da atleta era a Olimpíada da Juventude, em outubro passado, na Argentina. Em Buenos Aires, ela conquistou duas medalhas de prata.
- Nossa, foi incrível. É uma competição que marca a sua vida, sabe? Foi inesquecível – afirmou a nadadora, hoje com 18 anos.
As duas pratas foram no revezamento misto, em que competem dois homens e duas mulheres pelo país, e no 4x100m livre feminino, uma conquista inédita, a primeira vez que a natação brasileira foi ao pódio em uma competição mundial.
- Isso serve pra natação feminina evoluir também, né? Acho que isso foi importante. Fico muito feliz de fazer história, de ter feito parte desse time – destacou.
A evolução que a própria Rafaela deseja para ela, agora, é a vaga em Tóquio 2020.
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