Cobrarés é bicampeão nacional de flag football
Pendurar no pescoço uma medalha dourada é o sonho de todo atleta. Em 2024, as jogadoras do time de flag football Cobrarés, de Campo Grande, saborearam bastante esta sensação. Este ano, a equipe foi destaque no cenário nacional, faturando o bicampeonato na Copa do Brasil, principal competição nacional da modalidade.
Nesta reta final de 2024, o geMS bateu um papo com a quarterback do time, Lica Lira, e a cornerback, Luiza Cunha. As jogadoras fizeram um balanço do ano dourado. Confira:
Quais foram os títulos conquistados em 2024?
Lica: – O Regional da Copa do Brasil, o Brazilian Open, que foi nosso primeiro torneio internacional, e a Superfinal da Copa do Brasil, em Manaus.
Como o Cobrarés chegou a um 2024 tão vitorioso?
Lica: – A gente não ganhou esse título agora [bicampeonato Copa do Brasil]. A gente vem trabalhando [desde] 2019, foi vendo o que estava errado, o que tinha que melhorar. Então, a gente entrou em 2024 sabendo tudo o que a gente tinha que fazer e tudo o que a gente tinha que treinar. A gente entrou para ganhar mesmo.
Quais são as dificuldades enfrentadas pelo Cobrarés?
Lica: – A dificuldade maior é porque a gente depende de um grupo de 15 atletas, que é o que a gente tem hoje. Então, lesionou, machucou, tem que sarar logo, porque tem que completar o time. A dificuldade maior que a gente tem hoje é de atletas. Mas, a gente tem a sorte também desse grupo ser seleto. Tem atletas da seleção brasileira.
Luiza: – Nós temos que ter pessoas que estejam com essa vontade igual à comissão tem, de estar conquistando e treinando. Agora a gente sabe que para a gente chegar no topo foi um trabalho difícil. Acho que agora para essas próximas etapas é a gente continuar nesse processo. Se para esse ano a gente estava treinando três vezes na semana, a gente sabe que para o ano que vem para se manter no topo, a gente vai ter que estar nesse nível ou até mesmo mais.
Quarterback do Cobrarés avalia ano dourado
Quais são os planos e expectativas para 2025?
Lica: – Depois desse ano dourado o que a gente sonha para 2025 é que ele permaneça dourado. A gente sabe o quanto a gente lutou este ano, então a gente tem que continuar treinando e melhorar o que tem que ser melhorado. Para o ano que vem a gente tem essa expectativa de permanecer no topo. Eu acho que mais difícil que chegar, é permanecer.
Luiza: – Logo em fevereiro já tem o Beach Flag, que é lá no Rio de Janeiro. A gente já participou e pretende participar de novo. Fomos campeãs lá no Rio. Tem a Copa do Brasil, que todo ano já é certeza que a gente participa. Fora desses campeonatos, a gente quer também continuar participando [de outros]. Este ano teve o Brazilian Open, que foi um campeonato internacional que nós fomos convidadas. Inclusive, este ano a gente recebeu muitos convites para jogar fora do país. Mas, infelizmente, por conta do financeiro a gente não conseguiu ir. A gente pretende ir em 2025 sair do país também.
Como enxerga a evolução do flag football nos últimos anos?
Luiza: – A grande diferença é no nível técnico e tático do jogo. Era de um jeito e agora está muito mais evoluído, os times estão muito mais fortes e o nível está muito maior.
Cornerback do Cobrarés fala sobre reconhecimento nacional
Como é estar em destaque no cenário nacional do flag football?
Luiza: – É muito legal. Todo mundo no nosso mundinho de Flag sabe de onde a gente está vindo, sabe quem a gente é, sabe o que é o nosso tereré. Tem gente que até zoa, fala ‘Nossa, meu Deus, essas atletas o que acontece com elas?’. A gente fala que é o tereré, É muito legal esse reconhecimento. Todo mundo sabe o que é Mato Grosso do Sul e Campo Grande.
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