O início da pré-temporada do Goytacaz foi novamente adia pela Covid-19, e por consequência, das medidas sanitárias exigidas pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Isso porque o laboratório contratado pelo clube não concluiu em tempo hábil, todos os exames a serem feitos nos 33 profissionais alvianis - que incluem jogadores, comissão técnica e diretoria. Até agora, ninguém testou positivo para a doença.
- Na comissão técnica, todos já fizeram e os resultados foram negativos. Faltaram apenas 6 ou 7 jogadores que estão sendo testados hoje, e nossa previsão é de que amanhã às 9h, todos já estejam no gramado do Aryzão realizando os primeiros treinamentos - disse o presidente do Goyta, Dartagnan Fernandes.
A Prefeitura de Campos definiu o novo protocolo na última segunda-feira, após reunião do Gabinete de Crise do município e representantes dos clubes que disputam a Série B1 do Campeonato Carioca. Antes de voltarem a campo, jogadores e comissão técnica devem primeiramente fazer o teste PCR-RT, considerado de diagnóstico mais seguro. A partir daí, a prefeitura exige testes rápidos semanais.
"Custo inviável"
Mas os clubes campistas que disputam a série B1 reclamam do custo necessário para cumprir o protocolo. Só o Goyta prevê gastos extras de R$ 7 mil a R$ 8 mil por semana. Tanto o alvianil quanto o Campos Atlético, que também vai disputar a B1, buscam parcerias com empresas ou laboratórios campistas. O Roxinho, inclusive, ainda tenta formas de financiar o PCR-RT, e não descarta recorrer a uma vaquinha entre torcedores ou diretores do clube.
Os dois times estreiam como mandantes daqui a menos de 20 dias. O Roxinho encara o Angra dos Reis e o Goytacaz enfrenta o São Gonçalo. Datas e locais das partidas ainda não foram definidos pela Ferj.