Danny Morais avalia montagem de elenco de Náutico, Sport e Santa Cruz
No último dia 5, a diretoria do Náutico assinou uma proposta não vinculante com um consórcio de investidores disposto a adquirir 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol do clube pernambucano, que em 2025 disputará pelo terceiro ano consecutivo a Série C.
Competição que, por sinal, já conta com três clubes que adotaram o modelo de gestão. E que, além do Timbu, também pode ganhar outros dois que caminham para se transformarem em SAFs.
De todas as SAFs da Série C de 2025, a mais antiga é a do Maringá, que adotou o modelo em 2022 e desde então vem colhendo bons frutos.
Foram dois vice-campeonatos paranaenses (em 2022 e na atual temporada), o acesso à Série C também neste ano, além de mais de R$ 5 milhões em premiação nas duas últimas edições da Copa do Brasil.
Maringá conquista acesso inédito à Série C
Outro paranaense da Série C que já é SAF é o Londrina. Em janeiro deste ano o clube aprovou a venda de 90% das suas ações para a a Squadra Sports, grupo liderado por Guilherme Belintani, ex-presidente do Bahia e que prevê investimento mínimo de R$ 100 milhões ao longo de seis anos.
Dentro de campo, porém, os resultados ainda foram os esperados. No Campeonato Paranaense, o time foi eliminado nas quartas de final após ser goleado por 6 a 0 para o Athletico-PR.
Já na Série C, o LEC até chegou à segunda fase, mas não conseguiu o acesso ao perder na última rodada para o Athletic-MG (que também é SAF) .
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Por fim, o Figueirense teve 90% das ações da sua SAF adquiridas no ano passado pelo fundo de investimento Clave. Eliminado nas quartas de final do Campeonato Catarinense e na primeira fase da Série C deste ano, o clube irá receber um investimento de R$ 60 milhões em troca da transferência do terreno do Ginásio Carlos Alberto Campos do Figueirense Associação para o Figueirense SAF.
A transferência do terreno era uma das exigências da Clave no acordo. As outras eram a Associação passar 90% das ações da SAF e aprovação do plano de recuperação judicial, ambas cumpridas. Até agora a Clave tinha feito um aporte de cerca de R$ 14 milhões no Figueirense.
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