Cidadão do mundo: do drama ao auge, Giuliano conta os percalços até plenitude no Corinthians

Meia sonha com Brasileirão e Copa do Brasil e vive expectativa por quarteto mágico; ao ge, camisa 11 conta em sete atos aventuras pelo planeta

Por Ana Canhedo e Marcelo Braga — São Paulo


Giuliano fala sobre o início no Corinthians, metas e expectativa por "quarteto mágico"

Para entender quem é Giuliano, paranaense de 31 anos e camisa 11 do Corinthians, é preciso deixar a cidade de Curitiba e rodar do Leste Europeu aos Emirados Árabes com a mesma tranquilidade do garoto de 20 anos que foi eleito o melhor da Libertadores em 2010, pelo Internacional.

Cidadão do mundo, como se define, Giuliano coleciona histórias em suas passagens por Ucrânia, Rússia, Turquia e Emirados Árabes. Todas cruciais para formar a personalidade de um homem que, hoje, vive uma fase que chama de plenitude, desfrutando de tudo, do trabalho à paternidade.

E para formar o quebra-cabeça da carreira de Giuliano, o ge conversou por quase uma hora com o meia, desmembrando cada percalço importante para um jogador que se diz autodidata, toca violão e domina idiomas dos mais complicados, como o russo.

O próximo passo da carreira é juntar o "quarteto mágico", composto por ele, Willian, Renato Augusto e Róger Guedes para buscar títulos que ainda não tem: Copa do Brasil e Brasileirão (confira relato sobre o Timão no vídeo acima e também no fim do texto). São seis jogos como titular em sequência desde que chegou à equipe treinada por Sylvinho.

Cidadão do mundo: Giuliano conta percalços antes de chegar ao Corinthians — Foto: Ge.globo/Infografia

Capítulo 1: Crise na Ucrânia

O caminho entre Curitiba e Porto Alegre havia sido, até então, o maior percorrido pelo garoto paranaense até os 20 anos de idade, quando, após uma ótima passagem pelo Internacional, Giuliano decidiu se arriscar em terras ucranianas. Deixou para trás a conquista da Libertadores e brindou o Inter com uma transferência de 11 milhões de euros ao Dnipro. Recém-casado, começava sua aventura.

– Assumo toda a responsabilidade da decisão que tive. Eu tinha 20 anos, acabado de ser eleito o melhor da Libertadores, ganhando título e projeção enorme para ir para clube europeu, mas eu ainda não tinha adquirido minha independência financeira e aquela proposta era muito boa para mim. Teve outro detalhe que também pesou: era uma oferta extraordinária para o Internacional. A informação que eu tive, através do meu empresário, era que o clube já tinha aceitado a minha venda. Então, dependia só do meu sim, da minha assinatura. Quando se vê nessa situação, fica difícil dizer não – explicou.

– Fui sem estrutura, sem conhecimento do idioma, sem falar inglês... Peguei menos 25 graus, às três da tarde já era noite.. Foi um choque muito grande. Depois, fui me adaptando, tive boa temporada. Fui lembrado pelo Mano Menezes em 2012 e 13 na seleção brasileira.

Giuliano em ação pelo Dnipro — Foto: Divulgação / Site Oficial do Dnipro

No país, foram quatro temporadas de um contrato de cinco anos, 132 partidas, 25 gols e 21 assistências. Até começar a ansiedade para voltar ao Brasil. Resumidamente, a crise chegou à Ucrânia em 2013, quando o país se recusou a assinar um acordo de associação com a União Europeia. Em fevereiro de 2014, o então presidente Viktor Yanukovych foi destituído do cargo. Houve conflitos com a Rússia pela tomada da região da Crimeia. Giuliano estava no olho do furacão.

– Teve a crise entre Rússia e Ucrânia, usei disso para poder sair. Tinha contrato de cinco anos e eles queriam renovar, eu disse que não, a situação não estava boa e eu queria ir embora para o Brasil. Não podia voltar. O cônsul do Brasil em Kiev me ligou, ficou feliz que estava sozinho e disse que me colocaria em um avião a qualquer momento, pois o país estava cercado por russos, que podiam entrar em questão de horas. Só precisava de ordem. Foi um momento conturbado. Mas exclusivamente por causa dessa tragédia foi o sinal verde para sair do país e voltar ao Brasil – resumiu.

Capítulo 2: Rivalidade no Sul

Com os conflitos se espalhando pela Ucrânia, Giuliano pressionou o clube a aceitar a oferta do Grêmio. Quatro anos depois de conquistar um dos títulos mais importantes da história do Inter, estava de volta a Porto Alegre, agora representando a outra metade da cidade.

– Foi como se eu tivesse mudado direto de um lugar pra outro. Tinham muito viva a memória da Libertadores, foi o último título do Inter após três anos e meio. Se sentiram traídos, eu fui importante. Mas era uma questão profissional, estou aqui para trabalhar. Fui feliz no Inter, ninguém apaga minha história. Depois, fui muito bem recebido pela torcida do Grêmio. Tive dois anos bons em termos de performance, mas a equipe não venceu título. Fui feliz no Grêmio. Gerou raiva ainda maior do torcedor do Internacional. Tirando isso, fui feliz de maneiras diferentes nos dois times – contou.

Giuliano em sua passagem pelo Grêmio — Foto: Eduardo Moura/Ge.globo

Capítulo 3: O auge na Rússia

Uma ligação do romeno Mircea Lucescu encerraria a passagem de Giuliano pelo Grêmio. Era o início de outra aventura, agora em território russo. Foram duas temporadas no Zenit. A primeira, de 2016/17, a melhor da carreira do meia: 18 gols e 14 assistências em 45 partidas. Dedo do técnico.

– Eu recebi uma ligação do técnico na época. Disse que gostaria que eu fosse. A Rússia é uma potência do futebol, um mercado super bom, já conhecia o clima, falava o idioma, já estava com 26 anos. Idade boa, chance para voltar para a Europa, voltar a competir. Casou o convite com o momento que eu estava vivendo. Ele me ajudou bastante, é inteligente, entende de futebol. Me deu uma confiança enorme, me colocou mais avançado, não tive problema de adaptação, e fisicamente estava bem. Tinha um personal, fazia trabalho extra. Tinha maturidade e isso também agregou. Fui adaptando o futebol. Tudo fez com que a temporada fosse super boa – explicou.

Giuliano em sua passagem pelo Zenit, da Rússia — Foto: Getty Images

Capítulo 4: A loucura turca

Do frio russo, Giuliano foi direto para o calor das arquibancadas na Turquia. Foram duas temporadas defendendo o Fenerbahçe, cujos momentos especiais são lembrados pela loucura da torcida nos estádios, principalmente nos clássicos contra o Galatasaray.

– É muito parecido (com a torcida brasileira), é uma loucura. Talvez, em alguns momentos, até um pouco mais. Eu vivi clássicos no Sul, aqui em São Paulo ainda não, mas está próximo (contra o Palmeiras, dia 25), e vivi o clássico de lá, contra o Galatasaray, numa atmosfera completamente diferente. Vai bater escanteio e não consegue porque jogam água, isqueiro e não há punição. O torcedor muito apaixonado por futebol faz lembrar o brasileiro, com peculiaridades – relatou o meia.

Giuliano em ação pelo Fenerbahçe — Foto: Divulgação / Fenerbahçe

Para se adaptar a cada país, Giuliano e a esposa tinham uma estratégia: funcionários locais, cuja comunicação era apenas no idioma local ou por mímicas até aprender. Comiam em casa pratos feitos por cozinheiras locais. Adaptação física, cultural e de paladar.

– Na Ucrânia, arranjamos uma que falava russo. O dia inteiro falando russo na nossa cabeça. Comíamos o que ela preparava. Muita coisa com batata. Tinha uma salada que parecia maionese que chamam de Olivye, muito boa, alguns tipos de sopa de beterraba, tudo o que faziam que era da cultura deles, a gente assimilava e isso facilitava. Na Turquia, uma funcionária era turca e a outra russa. Eu tinha um preparador espanhol, era uma mistura de idiomas em casa. Para mim e para minhas crianças era maravilhoso, eles estavam sempre ouvindo idiomas diferentes.

Capítulo 5: Martírio na Arábia Saudita

Sem medo de desbravar novos países e culturas, Giuliano não sabia que o período mais complicado de sua carreira estava prestes a chegar. Novamente na companhia da esposa, foi da Turquia para o Al Nassr, da Arábia Saudita. Em Riad, Andressa conviveu com costumes severos, como sair na rua com parte do rosto coberto.

– Ela sofreu dificuldades, principalmente na parte de vestimenta. Obrigava a usar a abaya (roupa típica que cobre quase todo o corpo). Com o tempo passando, eles foram se abrindo até que tiraram o uso obrigatório para estrangeiras. Não podia usar nada chamativo, nada justo no corpo, mas liberaram algo normal, sem a abaya. E você ia num restaurante, era homens para um lado e mulheres para o outro, não tinha esse convívio. Essas situações que dificultam o dia a dia, tem que se adaptar –lembrou.

Mas o pior estava por vir. Depois de 80 jogos pelo clube, Giuliano chegou em seu limite. A família não estava feliz no país saudita, e o clube frequentemente lhe atrasava o pagamento. Começava, então, o martírio para voltar ao Brasil. Ao ge, o meia acusou o clube de reter sua documentação de saída, prendendo-o junto com sua família em Riad à base de ameaças.

– Eles têm o costume de atrasar e atrasar muito. Não é atrasar um ou dois meses, eles atrasavam quatro, cinco ou seis meses. E eles não aceitam que você cobre, eles não acham que tem o dever de te pagar na hora, atrasar três meses eles consideram normal, nem consideram atraso. E eu já estava desgastado com isso, já tinha sido campeão no clube, tinha tido mais um ano, estava super bem, mas minha família não estava feliz na Arábia Saudita. Usei da situação para sair. Dei a opção que me deixassem sair livre, sem conflitos, eu tinha mais um ano e dei a opção de acordo. "Vocês não pagam mais nada, só o que ficou para trás, e vida que segue". Mas eles não aceitaram e queriam me forçar ir para uma equipe que eu não queria ir (dos Emirados). Aí entramos num conflito – contou.

Giuliano em ação pelo Al Nassr na Liga dos Campeões da Ásia — Foto: Reprodução/Twitter

Eles me deixaram 12 dias trancado no país, pois eles me prenderam o visto de saída. Se não derem o visto, você não sai. Foram 12 dias amarrados, uma maneira de me pressionar. Quando consegui, depois de várias trocas de e-mail, dizendo que eu ia atrás da Embaixada do Brasil, aí me liberaram. Quando fui para Dubai, mandei a carta de rescisão e rescindi. Foi uma situação constrangedora. Eu quis evitar o conflito, eles iam deixar de me pagar um ano e era só me deixar ir, mas não quiseram. Acabei indo na Fifa, e depois a Fifa me deu causa ganha, porque eles descumpriram o acordo que tinham comigo no contrato – completou.

Para sair de lá, com aeroportos fechados, Giuliano fretou um avião para Dubai. Foram dias de muita preocupação e tensão.

– Minha preocupação maior era com a minha família, com meus filhos, se eu estivesse sozinho estaria mais calmo. Mas você está num país fechado, num país em que me ameaçaram mais de uma vez, então não era uma situação confortável. Ia batendo preocupação. Quando se resolveu, os aeroportos estavam fechados, tive que fretar um avião saindo da Arábia Saudita para Dubai. Teve até algo engraçado. Quando passamos o raio-x, eles colocaram a malinha da minha filha com as roupinhas, fraldas, em outro avião. Quando minha esposa percebeu, falou para eu descer para ir buscar: "Se a gente não sair agora, não sai mais. Vamos embora (risos)". Eu já estava desesperado. Aí descobrimos que estava em outro avião, fomos embora e aí relaxamos, pois a situação estava resolvida.

Capítulo 6: Liga dos Campeões e volta à Turquia

Antes de, enfim, chegar ao Corinthians, Giuliano teve ainda mais uma temporada em solo europeu. Dessa vez no Istanbul Basaksehir, da Turquia. Disputou Liga dos Campeões e viveu um episódio marcante para o futebol mundial em um jogo contra o Paris Saint-Germain.

– Apareceu essa chance no último dia de janela. Eu já estava sendo sondado no futebol brasileiro por mais de uma equipe, e eu tinha dito que não. Tinha prioridade pela Europa. No ultimo dia de janela, um intermediário me ligou, eu gostei, era um time que tinha ter sido campeão e que estava na Champions. A chave tinha Red Bull Leipzig, PSG e Manchester United:. Pensei: "Vai ser uma boa participação, né?" (risos). Mas era a realização de um sonho (jogar a Champions). Negociamos em questão de horas, foi uma coisa louca. Eu estava na praia, passaram duas horas eu estava fazendo as malas para a Turquia. Saí do aeroporto para a federação, faltava 15 minutos para fechar a janela – revelou.

Protesto de jogadores do PSG e Istanbul Basaksehir contra o racimo — Foto: Reuters

Meses mais tarde, em dezembro de 2020, jogadores do Basaksehir e do PSG deixavam o campo após uma ofensa racista do quarto árbitro romeno Sebastian Colţescu contra o camaronês Pierre Webó, ex-atacante e membro da comissão técnica da equipe turca. O jogo não continuou.

– Foi duro, o árbitro foi muito infeliz na fala dele, ele podia ter tido mais discernimento e inteligência emocional para se controlar. Num estádio sem torcedor, em que todo mundo escuta o que você fala, e ele falou de uma forma agressiva, ficou visível o que ele disse. Talvez no país dele a palavra em si não seja racista, a palavra existe no idioma dele, mas a contundência e agressividade fizeram com que todo mundo se revoltasse. Fomos para o vestiário e decidimos: "Hoje a gente não joga". Foi a decisão mais certa, pois conseguimos dar ênfase no que era mais importante, que era a igualdade.

Capítulo 7: Plenitude no Corinthians

Entre idas e vindas, o cidadão do mundo também precisa de um pouco de paz. De volta ao Brasil depois de 11 temporadas fora do país, Giuliano vive uma fase plena da vida.

É pai de Gabriela, Guilherme e Alice. As meninas gaúchas e o menino curitibano, frutos do amor de uma família itinerante, mas que hoje quer se estabilizar "em casa". É hora de terminar o quebra-cabeça.

– Da caçula foi curioso. Minha esposa (Andressa) engravidou na Turquia e ela descobriu na Arábia Saudita. Chegamos, com duas semanas estava enjoada, fizemos o teste e ela estava grávida. Então ela ficou seis meses comigo na Arábia Saudita e voltou ao Brasil para ter nossa filha em Curitiba. Minha esposa sempre foi muito apegada à mãe, demorou a sair de perto dela, casou nova, com 20 anos, foi para fora, tomou baque, não conhecia idioma e cultura, teve dificuldades. Mas com o tempo foi pegando e se soltando. A Gabriela, minha filha mais velha, de 7 anos, já se acostumou, a gente fala: "Temos que ir embora". Ela fala: "Tá bom". Temos que doar seus brinquedos: "Tá bom". Ela já entendeu como é e não é apegada às coisas e a nenhum país.

– Plenitude é uma excelente palavra para esse momento que estou vivendo – ponderou.

Confira mais trechos da entrevista exclusiva do ge com Giuliano:

Ge.globo: como foi surgindo o seu lado torcedor do Corinthians na infância?
Giuliano
: – Escolha minha, não fui influenciado. Meu irmão sempre foi muito palmeirense, a gente sempre brigava bastante nessa época. Sem influências externas, sem familiares. No Paraná, é onde mais tem corintiano (fora de São Paulo). Fomos tendo carinho, ganhando paixão, vendo o torcedor, estilo de jogo. A forma como o jogo influenciava na vida das pessoas. Tinha carinho desde muito cedo. Assim que começou essa identificação com o clube.

Em 2008, enfrentou o Corinthians na Série B. Como foi esse encontro?
– Eu havia enfrentado já na Série A, no ano anterior. Tinha um volante, o Cristian, que me batia muito nesses jogos. Na Série B eu queria mostrar serviço e trabalho, me dedicava e ele tentava me caçar (risos). Fiz um grande jogo no Pacaembu (vitória do Corinthians por 2 a 1), torcida gritando, apoiando, o time não estava num momento bom, mas fizeram uma boa temporada em 2008. Foi uma realização, jogando contra meu time do coração, mostrar meu trabalho, ter performance, mostrando para a torcida que um dia estaria do mesmo lado. Foi uma sensação diferente, mas foi uma sensação gostosa.

Em algum momento anterior se frustrou de não ter dado certo sua ida ao Corinthians?
– Foram mais sondagens, não houve oferta nas outras vezes. Houve conversa para saber como eu estava, qual era o plano. Eu preferi continuar na Europa, eu tinha essa ambição, esse sonho de jogar uma Champions, que depois se concretizou. Foram aspectos que não deixaram andar as negociações. Desta vez desde o início eu estava decidido, era uma realização minha.

Tem algum título que ainda sonhe em conquistar?
– Tem sim, Campeonato Brasileiro. Bati na trave com o Inter em 2009, ficamos em segundo, o Flamengo foi o campeão. E uma Copa do Brasil, já que fiquei em segundo também em 2009, pelo Inter, contra o Corinthians. Tenho como ambição e realização pessoal ganhar o Campeonato Brasileiro.

Giuliano, meia do Corinthians, durante treino — Foto: Felipe Szpak/Ag. Corinthians

Na sua apresentação, disse que o Corinthians não estava tão mal financeiramente como a imprensa diz. Dias depois, chegaram Róger Guedes e Willian. Você já sabia, né?
Não (risos). O pessoal brinca: "Você já sabia que iam fechar, por isso você foi, né?". Eu digo que se eu soubesse, tinha assinado antes, já que ia ter todo esse pessoal bom para me ajudar (risos). Não sabia, mas senti isso, eles me passaram essa confiança. Claro que as informações que vocês da imprensa têm são outras, são diferentes, mas eles me passaram confiança, e eu me senti seguro. Por isso aceitei vir. Mesmo que tenha dificuldade, mesmo que atrase, a gente acredita no caminho e no processo. Vim pelo trabalho, depois ficou provado que o clube está estruturado, que está se organizando. Não vai acontecer de um dia para o outro, mas estamos montando um time para competir em tudo o que participarmos.

Qual sua avaliação pessoal de desempenho até aqui?
Para ser honesto, fiquei surpreso que estou aguentando da maneira como estou fisicamente, fiquei um tempo sem jogar (de abril a agosto) e minha estreia foi com 90 minutos contra o Santos, depois tive uma sequência, então fisicamente estou crescendo. Taticamente é uma função que já controlo, sei o que o Sylvinho quer de mim, estou confortável. Tecnicamente estou melhorando, tenho tido uma boa saída de bola, ajudado na criação, está faltando um pouquinho chegar mais na frente, mas é um processo, não é de uma hora para a outra.

E sua expectativa para o quarteto Giuliano, Renato Augusto, Willian e Róger Guedes?
– A expectativa é boa, mas vocês da imprensa e torcedor precisam entender que precisaremos deste tempo. Não fizemos ainda um jogo juntos, não nos conhecemos para as coisas acontecerem de uma hora para outra. Temos de acreditar na força do grupo. Sem os quatro juntos, tivemos um crescimento no campeonato e conseguimos melhorar, pois o grupo estava forte. Com a qualidade que estamos colocando, a tendência é de que melhore de uma forma natural. A expectativa é de que as coisas andem, que os quatro estreiem juntos, mas que a gente mantenha a força do nosso grupo.