Tudo indica que a novela do Botafogo na busca por um novo treinador está perto do fim. John Textor, proprietário da SAF Alvinegra, tem três nomes em pauta e está perto da escolha após uma série de reuniões.
Mansur e Jéssica Cescon debatem o encaixe de Quique Setién no Botafogo
Os encontros, todos realizados de forma virtual, terminarão nesta terça-feira. Neles, o norte-americano, após já ter realizado uma sondagem inicial, formaliza números, ouve exigências e fará uma proposta ao escolhido.
Três profissionais estão em pauta: o espanhol Quique Setién, já noticiado pelo ge, o português Pedro Martins, atualmente no comando do Al-Gharafa, do Catar, como relveado pelo jornal O Globo, e um técnico cujo nome ainda desconhecido.
A previsão inicial do Botafogo era de que a questão do treinador fosse resolvida até o fim da Data Fifa, que termina justamente nesta terça-feira. Todos os perfis buscados por Textor têm características em comum: perfil de jogo ofensivo e apreço pela posse de bola em um esquema 4-3-3.
Mais do que fatores dentro das quatro linhas, o norte-americano também busca um profissional capaz de liderar o projeto esportivo do clube, tendo influência no jogo apresentado pelas categorias de base, por exemplo.
Há favorito?
Apesar de ainda não ter tomado uma decisão, Textor não coloca nenhum nome no "topo". Para ele, a parte de entrevistas será fundamental - tanto no sentido tático, para saber o que os comandantes esperam do futebol brasileiro, quanto a parte financeira, afinal, o Alvinegro não pretende pagar salários em cifras europeias aos profissionais.
Pedro Martins, pela questão do idioma, sai na frente em relação a Quique Setién, mas não é possível assegurar que há um favorito. Até por ter um terceiro nome em questão, esta terça-feira será decisiva.
Quique Setién iniciou a carreira de treinador no Racing Santander em 2001. Depois, passou por Poli Ejido, seleção de Guiné Equatorial, Logroñés, Lugo, Las Palmas, Real Betis, Barcelona e Villarreal.
Pedro Martins, por sua vez, iniciou a carreira em times de divisões inferiores de Portugal até chegar ao Marítimo em 2010. De lá, comandou Rio Ave, Vitória de Guimarães, Olympiacos e Al-Gharafa.
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